Embora muitas empresas estejam trabalhando estritamente com os canais de comunicação mais recentes, como Instagram e WhatsApp, o e-mail marketing segue sendo uma estratégia eficiente para muitas marcas e que deve sim ser considerado. Primeiramente, porque é uma forma menos invasiva de entrar em contato com um cliente em potencial de forma personalizada. Imagine só uma empresa chamando você pelo nome em seu WhatsApp pessoal. Estranho, não? Segundo, trata-se de uma ferramenta com fácil mensuração de taxa de abertura, taxa de cliques e cancelamento de inscrição, o que ajuda a gerar insights para melhoras periódicas. Porém, antes de usufruir de todas essas vantagens, é preciso construir uma lista orgânica de e-mail marketing, para dispará-los, certo? Confira, então, o nosso conteúdo de hoje com algumas dicas de como fazer isso.
Antes de tudo, por que uma “lista orgânica”? A compra de uma relação de e-mails pronta pode envolver vias ilegais – afinal, não se sabe como ela foi obtida, vide a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) – e, mesmo que conseguida sem a violação de nenhum direito, não é uma prática recomendada. Isso ocorre porque, os e-mails listados, provavelmente, são de pessoas aleatórias, que você não sabe a região ou cidade em que moram, que idade têm, o poder de consumo que possuem, dentre outras informações. Isto é, não há nenhuma estratégia para sequer saber se essas pessoas possuem interesse pela sua marca ou produto. Em resumo, é um tiro mirado em quantidade, sem nenhuma inteligência envolvida, além de ser uma forma bem inconveniente de entrar em contato com uma pessoa. É preciso de uma autorização ou, pelo menos, uma troca de e-mails entre as partes, para evitar uma repulsa pela marca ou o seu e-mail ser marcado como Spam.
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Com isso, é compreensível que, criar uma lista de e-mail marketing eficaz leva tempo. É um processo que não se dá do dia para a noite. Para isso, a marca precisa começar a disponibilizar conteúdos relevantes para o seu público-alvo, algo que fortaleça o seu posicionamento. Uma alternativa interessante para isso são os envios de newsletters, com artigos e dicas autorais publicados no blog. Paralelamente, é importante que também se ofereça recompensas para quem se subscreve, como promoções exclusivas, dinâmicas de fidelidade ou, no caso de empresas B2B, avisos sobre cumprimentos legais com órgãos públicos.
Soft opt in e mais! Conheça algumas técnicas para coletar uma lista orgânica de e-mail marketing interessante
Há várias maneiras de coletar e-mails e elas podem acontecer simultaneamente, inclusive. Uma delas é o que se entende por subscrição “soft opt in”. Essa prática costuma acontecer por meio de contatos profissionais – networkings – e ocorre de forma implícita, sem que a outra parte autorize formalmente via dispositivo (desktop ou smartphone) o recebimento desses e-mails. Entretanto, é muito importante que, exista um contato prévio com essa pessoa, para que ela saiba minimamente do que se trata a marca.
Por outro lado, a opção “opt in” ocorre quando existe a autorização por um dispositivo, para receber os e-mails da empresa. Essa alternativa pode acontecer no final do preenchimento de uma ficha cadastral, por exemplo, na onde há campos de autorização de recebimento de novidades e promoções. Após a concordância, pode-se ainda perguntar para o usuário se deseja receber apenas promoções e/ou a frequência desejada de e-mails. Essas questões ajudam a entender, inclusive, o que melhorar e a categorizar as listas de e-mails de acordo com as preferências do público.
Além disso, uma maneira que pode não só ajudar a captar e-mails, mas também na compreensão a respeito da percepção sobre seus produtos e serviços é por meio de questionários on-line. Imagine que tenha lançado uma versão teste de um xampu no mercado. O questionário será muito útil não apenas na formulação final do cosmético, mas na captação de e-mails de pessoas que conhecem a marca e se mostraram abertas a consumir o seu produto. Logo, enviar novidades e promoções para elas faz total sentido.
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Nos casos de empresas B2B e instituições do terceiro setor, webinars e eventos on-line com dicas e consultorias são uma maneira interessante de, inclusive, estreitar a relação com essas pessoas que podem vir a ser parceiras ou clientes no futuro.
Há também estratégias um pouco mais simples, como a inserção de pop-ups aos novos visitantes do site, criação de landing pages com campanhas de captação de leads e o modo tradicional, claro, participando de eventos off-lines, como feiras, e, em seu stand fazer cadastros de prospects para, posteriormente, contactá-los.
A construção de uma lista orgânica de e-mail marketing, como é possível observar é trabalhosa e, naturalmente, um segmento pode ser mais trabalhoso que o outro. No entanto, deve-se ter em mente que está se construindo algo sólido e qualitativo, a partir de e-mails que fazem um mínimo de sentido para aquela pessoa.
Por fim, é essencial que todos os e-mails enviados tenham a opção “opt out”, para que a pessoa se descadastre da lista e informe o motivo. Geralmente, as empresas colocam alterativas, como desinteresse, envios muito constantes e que nunca foi solicitado para receber esses materiais. Essas respostas após o cancelamento são de grande utilidade para repensar as estratégias de captação e aperfeiçoá-las com o tempo.