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Como o Marketing Digital pode ajudar a vencer a crise

A crise do coronavírus testará todos nós, mas os empresários precisam pensar a longo prazo e continuar construindo suas marcas, protegendo sua equipe e honrando seus valores. E nada melhor do que ter uma Agência de Comunicação ao seu lado nesse momento tão complexo.

Se você trabalha com diferentes canais de vendas e/ou diferentes produtos, comece agora mesmo a medir quais deles são mais ou menos afetados pela crise. É bem provável que você tenha que fazer alterações na sua estratégia de marketing digital, canais e distribuição de produtos em uma velocidade absurda. Ter estes números em mãos vai te ajudar a tomar decisões mais assertivas.

Pode parecer besteira em um primeiro momento, mas a sua dedicação (principalmente se você for o único gestor do negócio), será altamente responsável pelo sucesso das suas ações.

Planejar seu retorno para o mercado, pensar em novas formas de distribuição e concentrar esforços em atendimento ao cliente podem te colocar em uma posição de vantagem quando o mercado voltar ao normal. Por isso, nada de braços cruzados. É hora de trabalhar!

Primeiro Lave as Mãos!

primeira fase - dicas de planejamento
marketing digital

Converse com seu consumidor

É preciso entender os cenários, seja por chat, Instagram, Facebook, WhatsApp etc. Vale perguntar como o cliente está, como ele prefere que a entrega seja realizada… É muito importante esse relacionamento agora.

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Adequar a operação

Focar em novas parcerias de entregas e reforçar o serviço de delivery é uma boa opção. É o momento de reinventar o negócio. É possível rever a abordagem e não perder a oportunidade.

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Ordem, coordenação e planejamento

Essas são as palavras chaves para passar por uma crise. Você precisa planejar suas ações e avaliar todos os cenários. Nada sai do papel sem que tenha sido validado dentro de um planejamento antes. Planilhe tudo. Este tipo de dado te dará a segurança necessária para tomar decisões.

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Controle financeiro

Como você deve ter percebido, durante uma crise tudo muda rápido demais! É importante também que você saiba exatamente quanto dispõe de fluxo de caixa e reserva financeira para manter a sua operação caso as coisas compliquem.

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Repense seus preços

Em geral, a precificação de produtos envolve algumas regras básicas. É preciso levar em conta questões como o seu preço de mercado e as despesas da empresa. A pandemia do novo coronavírus, porém, traz um contexto diferente para os empresários. Mesmo recorrendo às entregas, a tendência é que seja mais difícil manter o ritmo de vendas de antes. Vale recorrer também, em menor ou maior medida, a promoções e condições mais atrativas, como entregas grátis.

Oportunidades

Além de rever seu portfólio de produtos/serviços, as novas necessidades dos clientes criam oportunidades de inovação para os seus negócios. Não fique focado em ações defensivas. Aproveite este momento para inovar em torno de oportunidades emergentes. Fique de olho nos sinais que o seu consumidor dará.

segunda fase - invista em marketing digital

No momento em que o cliente se retraiu e está praticamente recluso em casa, os donos de pequenos negócios precisam usar o marketing digital para chegar até o público. Use a tecnologia a seu favor!

Comunicado e posicionamento

O primeiro passo é deixar claro que você se preocupa com a segurança de seus funcionários, clientes e stakeholders. Utilize o poder do seu blog e das mídias sociais para fazer publicações informando as soluções adotadas. Conte também com uma estratégia de e-mail marketing para ampliar essa mensagem.

Use a força dos vídeos

Grave vídeos mostrando para o público os procedimentos que você está realizando para garantir a segurança de todos. O ideal é que o vídeo seja o mais ilustrativo possível. Além disso, tenha um posicionamento positivo, mostrando que estão sempre a disposição dos seus clientes e parceiros.

Ofereça conteúdo de valor

O que as pessoas mais buscam nesse momento é um pouco de conforto e uma forma de diminuir as incertezas. Por isso, é a hora de pegar ainda mais leve nas estratégias. Ofereça conteúdo aos clientes sem a intenção de venda imediata, apostando na construção de um relacionamento que, depois, poderá trazer frutos.

Humanize sua marca

Compartilhar os bastidores do seu negócio também pode ajudar a se conectar melhor com os clientes – e servir de base para apoiá-los. Vale ainda compartilhar as dores do negócio, como o desafio de enfrentar essa crise. As pessoas têm um carinho por negócios locais.

Invista na geração de leads

Em linhas gerais, leads podem ser definidos como pessoas (ou empresas) que entraram em contato com sua empresa e têm potencial para se tornarem clientes. Mesmo que eles não fechem negócio agora, ter essa base de pessoas pode gerar resultados no médio e longo prazo. Uma das formas comuns de gerar leads é oferecer algo de valor, como um conteúdo, por meio de um cadastro.

Invista em anúncios 

Embora a construção de relacionamento a longo prazo seja importante, estratégias de curto prazo ajudam a ganhar fôlego neste momento. Uma das possibilidades é investir em anúncios em plataformas online, como o Google e as próprias redes sociais.

Defina objetivos – e meça os resultados

Para que os anúncios, a comunicação ou qualquer outra estratégia dê certo, é preciso antes ter definido bem os seus objetivos. A análise de dados é especialmente útil nessa hora, ajudando a definir os pontos fortes e fracos e a mapear as próximas decisões.

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Estamos separados fisicamente, porém conectados

Na semana passada, comunicamos aos nossos clientes e colaboradores nossa mudança temporária da agência para trabalhar em home office. 

Mais do que respeito às pessoas com quem convivemos todos os dias, temos um compromisso com a sociedade e com o mundo.

Infelizmente, são momentos como este que nos mostram o caminho certo.

Fazem parte disso nossa essência focada no ser humano e nossos esforços para permitir que nos conectemos em qualquer lugar do mundo. 

Com certeza, sairemos mais fortes dessa crise humanitária. Vamos precisar da cooperação e empenho de todos para compreender os novos caminhos e desafios a serem seguidos. Precisamos mais do que nunca aprender, desaprender e reaprender o modelo de trabalho que conhecemos hoje.

Estaremos conectados nos canais tradicionais de comunicação, disponíveis para calls e videoconferências. Seguimos nossa rotina separados fisicamente, porém, conectados!

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Como aplicar conceitos de Marketing Internacional no mercado brasileiro

Toda empresa já pensou um dia em vender seus produtos e serviços fora do Brasil, seja por uma questão estratégica ou até mesmo por objetivos de crescimento financeiro.

Hoje, os maiores parceiros do Brasil no quesito exportação são China, Estados Unidos, Argentina e Países Baixos (Holanda). No caso deste último, podemos analisar de uma maneira mais ampla, já que o maior porto da Europa fica em Roterdã. Sem sombra de dúvida, as commodities representam grande parcela de exportação nacional, mas um dado interessante que poucos sabem é que as micro e pequenas empresas são responsáveis por 40% das exportações. Esse volume de produtos, porém, quando traduzido para o valor monetário, representa apenas 5% da fatia do mercado. O grande centro exportador no Brasil é a região sudeste, liderada por São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Quem se destaca fora desse eixo é o Rio Grande do Sul.

Essa internacionalização geralmente se dá através de alguns meios, sejam eles de maneira direta ou indireta: exportação, licenciamento, franquias, consórcios, joint ventures, aquisições e alianças estratégicas. Cada uma dessas ações tem um grau de comprometimento, complexidade e riscos diferentes.

Com certeza, um dos maiores desafios de uma marca no processo de internacionalização é o marketing. Muitas vezes, as empresas começam a exportar para países onde pensam que a entrada será mais fácil, seja pelo idioma, distância ou qualquer elemento que torne aquele país algo mais familiar para quem está exportando. Mas o que muitas empresas não se perguntam é se será que as pessoas daquele país precisam do seu produto, ou até mesmo, se devem fazer alguma adaptação no produto ou na maneira de comunicar sobre ele.

Muitas dessas se aventuraram sem um estudo mínimo do país em que estão entrando. Algumas dão certo, outras não. Citando o caso do China Inbox, um franquia de sucesso que dispensa apresentações. Quando a empresa tentou fincar sua bandeira em terras argentinas, não teve nenhum tipo de preocupação, simplesmente avançou e montou suas unidades. Mas o que eles não tinha em mente é que o público argentino tem um hábito totalmente diferente do brasileiro – almoçam e jantam muito mais tarde do que nós, por exemplo – sem contar que as refeições sempre são acompanhadas de um bom vinho. Esses hábitos diferentes do nosso tiveram uma consequência: quando os argentinos estavam saindo para jantar, o restaurante estava quase fechando, e, mesmo quando o encontravam aberto, não tinham a bebida alcoólica (vinho) para tomar. Resultado: falência das unidades.

Isso mostra que, não importa o tamanho da empresa ou o grau de maturidade, se não se adequar ao mercado, se não procurar entender o que as pessoas daquela região realmente necessitam, a probabilidade de algo dar errado é grande.

Agora situe-se, olhe para o tamanho do País em que vivemos, de dimensões continentais, estados maiores do que muitos países. Um Brasil multicultural, um mundo de diferentes etnias dentro de um único lugar. Antes de tentar introduzir o seu produto em um outro mercado, você deve se questionar em diferentes pontos.

Será que eu devo introduzir o mesmo produto ou preciso fazer adaptações?

Será que eu devo adaptar ou padronizar minha comunicação?

Marca mista, múltipla ou guarda-chuva?

Os maiores desafios para sua empresa vender nacionalmente são os mesmos de uma empresa que quer vender para outro país: geográfico, cultural e psíquico.

1.1 Geográfico – deveria ser um dos pontos mais fáceis, porém, os impostos e os problemas de logísticas do Brasil o tornam algo mais complexo.

1.2 Cultural – esse com certeza é um dos maiores desafios e merece uma análise mais técnica. Um estudo feito por Geert Hofstede, que acabou se transformando em um livro posteriormente, trata profundamente estas “dimensões culturais”. Distância do poder, individualismo versus coletivismo, masculinidade versus feminilidade, aversão à incerteza e orientação a longo prazo versus a curto prazo.

1.2.1 Distanciamento do poder – esse fator em si exemplifica como a sociedade reage às desigualdades. Isso implica diretamente em como um chefe deve lidar com um funcionário, como um vendedor deve agir com o cliente. Onde as pessoas estão mais propensas a aceitar tal desigualdade, mais fácil elas aceitarão os níveis hierárquicos.

1.2.2 – Individualismo versus coletivismo – como essas pessoas agem como estão interligadas. Será que eu devo colocar metas individuais ou devo adicionar metas coletivas para a equipe. Devo apresentar propagandas com amizade e companheirismo?

1.2.3 – Masculinidade versus feminilidade – vale frisar que este conceito foi desenvolvido no fim da década de 1980, início dos anos 1990. A tradução que melhor se emprega seria “dinheiro versus valores”. Será que meus funcionários estão mais interessados em ganhos ou em benefícios? Será que meus clientes preferem um preço mais baixo ou um produto com valor agregado?

1.2.4 – Aversão à incerteza –  quanto as pessoas estão dispostas a correr riscos em suas vidas. Será que essa nova onda de Start-ups não está mostrando uma nova realidade? Essas novas gerações têm algo a nos dizer?

1.2.5 – Orientação a longo prazo versus a curto prazo – aqui no Brasil curto prazo é regra. Mas como são desafios de internacionalização, pense como age uma empresa japonesa e uma brasileira. Faça esse questionamento a si mesmo, e entenda como são feitas as alianças e parcerias.  

2.3 Psíquica – resumindo: a distância psíquica é resultante da percepção e do entendimento da existência de diferenças culturais e negociais entre os mesmos. Aqui, voltando ao início do texto onde comentei que geralmente as empresas exportam para países onde elas têm mais identificação, mas essas tomadas de decisões podem ser por fatores ambientais, individuais ou de relacionamento.

Faça pesquisas! Hoje a revolução digital e a globalização nos trouxeram meios mais econômicos de conseguir dados mais relevantes. Utilize-os com sabedoria em suas tomadas de decisões.

Pense globalmente, atue localmente.


Renato Vincoletto Chief Creaive Officer (CCO) na Alliance Comunicação. Formado em Comunicação Digital, pós-graduado em Criação Publicitária, Master of Business Administration (MBA) em Marketing pela USP. Estou há mais de 15 anos no mercado da Comunicação, no qual atuei em diversos segmentos, com experiências na direção e criação de projetos e campanhas, direção de marketing e branding.