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O abismo entre as gerações – Marketing para Baby boomers e as gerações X, Y, Z e Alpha

Pela primeira vez na história, cinco grupos geracionais coexistem no mercado consumidor: os Baby boomers, as gerações X, Y, Z e a Alpha. Diante desse contexto, um grande desafio enfrentado por profissionais de marketing em todo o mundo é entender o comportamento de consumo dessas gerações, e utilizar esses padrões para criar produtos de acordo com cada necessidade e desejo.

A fatia geracional é uma das formas mais básicas e populares de segmentação do mercado. A premissa dessa lógica é que as pessoas que nasceram e cresceram no mesmo período vivenciaram os mesmos eventos significativos e, portanto, compartilham as mesmas experiências socioculturais e apresentam maior probabilidade de ter o mesmo conjunto de valores, atitudes e comportamento.

Com isso, cada geração é moldada por um ambiente e uma experiência de vida diferente. Elas também têm suas preferências e atitudes distintas em relação a produtos e serviços. Apesar da compreensão das diferentes necessidades delas, a maioria das empresas não se encontra bem posicionada para atender a geração que está por vir e se tornará parte do seu público.

A seleção de mercados-alvo também cria um dilema, já que a maior parte do poder de consumo está atrelada às marcas que atendem os Baby boomers e a geração X. Por outro lado, nesse mesmo contexto, a maior parte do valor das marcas é criada quando estas são endossadas pelas Y e Z – com o fator da influência e do conhecimento digital. E, o mais importante, as gerações Y e Z estão começando a influenciar os pais Baby boomers e a geração X em muitas decisões de compra.

Posto isso, compreender esses grupos é justamente atender os diferentes públicos de forma personalizada e assertiva. As empresas precisam encontrar o equilíbrio entre dois objetivos: maximizar a criação de valor no presente e posicionar as suas marcas para o futuro de maneira gradativa, com planejamento.

Como as gerações se diferenciam

Primeiramente, é preciso compreender os recortes temporais de cada geração, visto que cada uma delas se refere aos nascidos de um determinado intervalo de anos.

  • Geração Baby boomers: nascidos entre 1946 e 1964 (atualmente com 59 a 77 anos)
  • Geração X: nascidos entre 1965 e 1980 (atualmente com 43 a 58 anos)
  • Geração Y (millennials): nascidos entre 1981 e 1996 (atualmente com 27 a 42 anos)
  • Geração Z: nascidos entre 1997 e 2009 (atualmente com 14 a 26 anos)
  • Geração Alpha: nascidos entre 2010 e 2025 (atualmente até com 13 anos)

É importante fazer algumas considerações sobre essas divisões. Essas datas de nascimento variam muito conforme as fontes e não há um consenso sobre elas. Tratam-se apenas de tendências que identificam grande parte do grupo, mas que não podem ser generalizadas para todos os nascidos nestes anos.

Baby boomers – uma potência econômica que envelhece

Os Baby boomers são uma geração nascida entre 1946 e 1964, período pós-Segunda Guerra Mundial. Eles foram chamados assim devido ao aumento significativo na taxa de natalidade nesse período nos Estados Unidos. Essa geração cresceu em um momento de grande prosperidade econômica e avanços tecnológicos, mas, também viveu momentos marcantes da história, como a Guerra Fria, a Guerra do Vietnã e a luta pelos direitos civis.

Os Baby boomers são frequentemente associados a valores tradicionais, como trabalho duro, dedicação à família e lealdade à empresa. É considerada a geração que ajudou a moldar o mundo moderno, sendo responsável por avanços significativos em áreas como tecnologia, medicina e conquista de direitos civis. Também foram as primeiras pessoas a crescer com a televisão e a publicidade, que teve um grande impacto em sua cultura.

Muitos conceitos anti-establishment, como ativismo social, o ambientalismo e o estilo de vida hippie, surgiram nessa época. É também a primeira geração a conquistar o “direito de ser jovem” e a liberdade de botar o pé na estrada, ouvir rock’n’roll e curtir grandes festivais de música — o que inspira os jovens até hoje!

Pelo tamanho absoluto e por causa do boom econômico do pós-guerra na época em que estavam crescendo, os “boomers”, como também são chamados, se tornaram uma das maiores potências da economia e entraram no mercado de trabalho brasileiro na década de 70. Ao longo de várias décadas, foram o foco dos profissionais de marketing, antes de serem numericamente separados da geração Y.

Atualmente, por terem uma vida mais longeva e saudável, adiam a aposentadoria e prolongam a carreira profissional para além dos 65 anos.

Em contrapartida, para o mercado, é importante ter ciência de que os boomers concentram hoje grande parte do poder de consumo e das principais tomadas de decisão de compra ao redor do mundo, tanto no comando de países quanto de grandes empresas. São muito criticados pelas gerações mais jovens por sua falta de disposição para adoção de novas tecnologias. Também têm preferência por marcas já estabelecidas no mercado. De forma geral, não gostam de mudanças bruscas em suas vidas.

Geração X – os filhos do meio que lideram

A geração X nasceu entre os anos de 1965 e 1980 e cresceu em um período de grandes mudanças sociais, políticas e tecnológicas. É frequentemente associada a valores como independência, flexibilidade e adaptabilidade. Aqui no Brasil, foi fortemente marcada pela repressão da ditadura civil-militar. Portanto, não possui o mesmo otimismo dos boomers.

Além disso, a geração X floresceu em um momento em que a tecnologia estava avançando rapidamente, mas ainda não era tão onipresente como é hoje. Eles se lembram de uma época em que os telefones eram fixos e as cartas eram o principal meio de comunicação. Cresceram assistindo videoclipes na MTV e ouvindo fitas cassete no Walkman. Também foi o primeiro grupo a experimentar o surgimento da Internet e a transição para a era digital. Isto é, da ascensão ao declínio das locadoras de filmes, surgimento do DVD até a chegada das plataformas de streaming que conhecemos hoje.

Como resultado, é frequentemente descrita como uma geração de solucionadores de problemas e empreendedores. Eles tiveram que se adaptar a mudanças rápidas no mercado de trabalho e aprender a lidar com a incerteza econômica. Muitos deles iniciaram seus próprios negócios ou buscaram oportunidades de trabalho mais flexíveis e, hoje, representam grande parte dos empresários, inclusive de startups. Segundo a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), 38% das startups brasileiras são de pessoas com mais de 45 anos.

A geração X também é frequentemente associada a um senso de ironia e ceticismo em relação às instituições e às autoridades. Essas pessoas cresceram durante a era do punk rock e do grunge, e sua cultura pop refletiu essa atitude, valorizando, portanto, a diversidade e a inclusão, tendo crescido em um momento em que as discussões sobre igualdade e direitos civis eram muito acentuadas.

Hoje, muitos membros da geração X estão no auge de suas carreiras e são líderes em suas indústrias, com experiência profissional média de 20 anos. Eles estão enfrentando novos desafios, como equilibrar trabalho e vida pessoal, cuidar de pais idosos e se planejar para a aposentadoria. No entanto, a geração X continua a ser uma força significativa na sociedade e sua influência é sentida em muitas áreas da vida moderna.

Geração Y – os millennials que perguntam “por que?”

A geração Y tem sido a discussão central dos últimos anos. Também conhecida como millennials, é uma geração nascida entre os anos de 1981 e 1996. Eles cresceram em um período de rápida mudança tecnológica e social, sendo frequentemente descrita como uma geração conectada, colaborativa e idealista.

A geração Y cresceu em um mundo mais globalizado e digital em relação a X, com acesso a tecnologias, como a internet e smartphones desde muito jovens valorizam a comunicação instantânea e a conexão com outras pessoas, e muitos deles se destacam por serem altamente proficientes em tecnologia.

Como resultado, é frequentemente associada a valores como criatividade e inovação. São notados por sua capacidade de pensar fora da caixa e encontrar soluções criativas para problemas. Muitos deles também são empreendedores, que buscam novas formas de trabalho e oportunidades de carreira não convencionais.

Um dos estudos mais conhecidos sobre a geração Y foi realizado pela Box 1824, o qual aponta que, com a chegada dos millennials ao mercado, a vontade de ser jovem se tornou uma obsessão. A pesquisa aponta que, a geração Y se tornou uma referência para os mais jovens e uma inspiração para os mais velhos, evidenciando, portanto, o alto poder de influência no consumo deles sobre as outras pessoas.

No Brasil, os millennials nasceram no contexto da redemocratização (pós-ditadura civil-militar) e da instabilidade econômica e política, vivenciando depois um momento de consolidação desses aspectos, especialmente com o surgimento e implementação do Plano Real.

A geração Y também tem em comum entre si a valorização da diversidade, a inclusão e a justiça social. Eles cresceram em um momento em que a conscientização sobre igualdade e direitos civis é mais presente, vide as experiências da geração anterior, e muitos deles se envolvem em atividades voluntárias e causas sociais.

Por causa do grau de instrução acadêmica mais elevado, da diversidade e do acesso amplo ao conhecimento, a geração Y tem a mente mais aberta e é mais idealista. Ela questiona tudo, o que a torna mais suscetível a conflitos no local de trabalho com as gerações mais antigas, que esperam que ela obedeça às normas.

A geração Y compartilha histórias de ambientes profissionais complicados. Por isso, muitos se viram criando a própria empresa. Graças a essa experiência de forte concorrência no trabalho, tendem a separar claramente a vida pessoal da profissional.

Geração Z – os primeiros nativos digitais

Agora, mais do que nunca, o marketing está voltando a sua atenção para a geração Z. Você pode não ter percebido, mas a geração Y já está envelhecendo, e o marketing precisa conhecer melhor os jovens que estão chegando ao mercado e ditando o comportamento das marcas.

Descendente da geração X, a geração Z é a nascida entre 1997 e 2009. Nos Estados Unidos também são conhecidos como centennials. Eles cresceram em um mundo ainda mais conectado e digital do que a Y, e são frequentemente descritos como uma geração que valoriza a diversidade, a criatividade e a flexibilidade.

Grande parte dela testemunhou as dificuldades financeiras dos pais e dos irmãos mais velhos, por isso, é mais consciente das questões financeiras em relação a Y. Tende a economizar dinheiro e a considerar a estabilidade financeira como um fator essencial em suas decisões de carreira.

Nascidos quando a internet já se tornara mainstream, são considerados os primeiros nativos digitais, visto que cresceram com smartphones, tablets e mídias sociais incluídos na rotina desde muito cedo. É uma geração que está sempre conectada, pronta para acessar informações e se comunicar com outras pessoas em tempo real. Consomem conteúdo continuamente em múltiplas telas, mesmo em ocasiões sociais. E mais, não enxergam nenhuma fronteira entre o off e o on-line.

No Brasil, essa geração nasce em um momento de prosperidade, de crescimento econômico e de busca por justiça social. Porém, na sua adolescência, já passa pela crise política e econômica após as eleições presidenciais de 2014. São esses adolescentes que se engajam em movimentos de contestação ao governo — seja para um lado, seja para o outro — e se engajam politicamente.

Por isso, possuem forte senso crítico, que se torna marcante na sua identidade. É com essa criticidade que eles enxergam a crise no Brasil, enfrentam a recessão econômica e procuram respostas para melhorar a situação do país, sem fugir da responsabilidade.

Empoderada pelas mídias sociais, a geração Z registra a vida cotidiana em seus perfis pessoais em forma de fotos e vídeos. No entanto, ao contrário da Y, que é idealista, a Z é pragmática. Enquanto a Y gosta de postar fotos selecionadas e filtradas de si mesma, para fazer certo marketing pessoal, a geração Z prefere versões mais autênticas e reais. Por isso, repulsam marcas que disseminam imagens editadas e boas demais para serem verdade.

Assim como a geração Y, a Z se preocupa muito com as transformações sociais e a sustentabilidade ambiental, e dá preferência para marcas que compartilham desses valores. Além disso, é apaixonada por fazer a diferença por meio do voluntariado e espera que seus empregadores disponibilizem plataformas que permitam praticá-lo.

Segundo uma pesquisa do Think With Google, 85% dos jovens da geração Z disseram estar dispostos a doar parte do seu tempo para alguma causa. Outro estudo interessante sobre esse grupo é da Box 1824, o qual aponta que 63% da geração Z defende toda causa ligada à identidade das pessoas, ou seja, de gênero, etnia e orientação sexual, por exemplo.

Além disso, essa geração tem uma identidade bastante fluida. Não tente defini-los ou colocá-los em caixinhas — eles são o que quiserem ser, naquele momento, naquele contexto. Eles são ainda mais plurais e dinâmicos que ageração Y e, por isso, diversidade e inclusão são conceitos intrínsecos à sua identidade e à sua concepção de sociedade.

Atualmente a geração Z já representa um grupo numericamente maior do que a Y no planeta. Em 2025, vai compor a maior parte da força de trabalho, tornando-se, assim, o mercado consumidor mais relevante para produtos e serviços.

Geração Alpha – os filhos dos millenials

A geração Alpha é a mais nova, nascida entre os anos entre 2010 e 2025. Eles são filhos de pais das gerações Y e Z. Nome dado por Mark McCrindle, o nome baseado no alfabeto grego representa uma geração inteiramente nova, que será moldada pela convergência tecnológica. Não são apenas nativos digitais, são influenciados fortemente pelos comportamentos dos seus pais e irmãos mais velhos. O lançamento do primeiro iPad marcou o surgimento dessa geração, em 2010.

As características da geração Alpha são em grande medida moldadas e influenciadas pelo estilo de criação dos pais da geração Y. Tendo se casado em idade mais avançada, a Y dá maior ênfase à criação e à educação das crianças. Também educa os filhos em relação a dinheiro e finanças desde bem cedo. É um grupo bem educado e ligado em tecnologia, mas também inclusivo e sociável.

Essa geração nasce em um mundo onde a Inteligência Artificial (IA), a automação, o comando por voz e a robótica estão se tornando cada vez mais comuns, o que pode ter um grande impacto em seu futuro.

Leia também: O que as empresas têm a aprender com as novas Inteligências Artificiais (IA): ChatGPT e Bard?

Em entrevista ao Grupo Padrão, Fernanda Furia, mestre em psicologia de crianças e adolescentes, afirma que a geração Alpha será protagonista do início de uma relação afetiva entre seres humanos e máquinas.

Embora os Alphas ainda sejam muito jovens, é importante considerar o impacto que essa geração pode ter no futuro. Hoje, eles não contam com grande poder aquisitivo, mas já têm forte influência nos gastos das outras gerações. Uma pesquisa do Google mostra que, 74% dos pais millenials incluem os filhos da geração Alpha nas decisões domésticas. Outro relatório da Wunderman Thompson aponta que 55% das crianças nos Estados Unidos e no Reino Unido gostariam de comprar coisas que seus influenciadores usam. Portanto, é só uma questão de tempo até que se tornem o foco global dos profissionais de marketing.

Os estágios de vida das cinco gerações

Compreender o que é essencial para as cinco gerações exige analisar os estágios pelos quais elas passam durante a vida. Em geral, existem quatro fases no desenvolvimento humano, batizados como Fundamental, Frontal, de Fomento e Final. Cada uma delas abrange cerca de 20 anos e, ao se passar de uma para outra, há uma alteração significativa nos objetivos e prioridades da vida.

Fundamental: o foco está na aprendizagem. Durante os primeiros 20 anos de vida, o indivíduo está explorando o ambiente e se adaptando a ele. Adquire conhecimento e competências não apenas pela instrução formal, mas também pelas amizades e demais relacionamentos sociais. Estágio de busca pela própria identidade e por uma razão de ser.

Fontal: durante o segundo período de 20 anos, inicia-se a transição do aprendizado para o trabalho, ao começar a ganhar a vida e construir uma carreira. Nesse estágio, a saúde está no ápice, é maior a disposição para correr riscos e aproveitar a vida ao máximo. Também é nesse estágio que começa o comprometimento com relacionamentos românticos.

Fomento: o indivíduo começa a se estabilizar e a construir família. A tendência é de retomar a um estilo de vida mais saudável depois de um período de aumento de estresse. Também passa mais tempo cuidando da evolução de terceiros. Em casa, o foco está na paternidade ou maternidade, e na vida familiar em geral. No trabalho, a ênfase passa à mentoria e à capacitação de gerações mais jovens. Dar retribuição à sociedade se tona um objetivo-chave nesse estágio.

Final: a pessoa tenta se adaptar à velhice e  se manter feliz. O principal objetivo é cuidar da saúde em declínio e dos relacionamentos sociais. O foco passa a ser desfrutar a vida, dando início a novas atividades que sejam gratificantes e com propósito.

Os Baby boomers e a geração X vêm seguindo trajetórias similares nos ciclos de vida. Já a geração Y tem trilhado uma trajetória mais diferente. Seus integrantes atingem marcos tradicionais de existência, como o casamento e o nascimento dos filhos, em uma idade mais avançada. Trata-se de uma concessão que fazem para alcançar objetivos mais cedo, especialmente em suas carreiras profissionais. Em consequência, progride de um estágio de vida para outro em uma velocidade maior, em comparação a outras gerações.

Acredita-se que a geração Z e Alpha também tenham estágios de vida mais curtos, adotando uma mentalidade madura mais precocemente por conta disso. Esses estágios de vida mais curtos têm consequências profundas sobre a abordagem do marketing. Atender às gerações Z e Alpha – as duas mais importantes da próxima década – não é apenas uma questão de aplicação de tecnologias, mas sim de usar a tecnologia para possibilitar soluções centradas no ser humano.

Leia também: Os 70 anos de evolução do Marketing: do 1.0 ao 5.0

Essas duas gerações mais jovens serão catalizadoras do Marketing 5.0, que é uma integração do Marketing 3.0 e o Marketing 4.0. Elas têm enorme preocupação em relação a como a tecnologia pode empoderar felicidade. As empresas que forem capazes de angariar a confiança da geração Z e da Alpha conseguirão triunfar na competição da era do Marketing 5.0

Reflexão

Quais gerações a sua empresa atende hoje? Você compreende plenamente suas preferências e seus comportamentos?

Sua empresa está bem posicionada para o futuro? Em outras palavras, você está preparando sua organização para atender os nativos digitais – a geração Z e a geração Alpha?

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LinkedIn para empresas: confira boas práticas orgânicas que vão ajudar a sua página

Fazer uma campanha no LinkedIn costuma exigir um orçamento maior em relação a outras mídias sociais, como o Instagram e o Facebook. Dessa forma, muitas marcas ficam receosas em explorar o recurso da plataforma de maneira independente, para reforçar o seu posicionamento de marca, conquistar clientes e, por fim, otimizar os seus resultados. Por isso, no conteúdo de hoje, elaboramos algumas boas práticas orgânicas para você que gerencia páginas do LinkedIn para empresas.

As boas páginas de LinkedIn para empresas devem ter um bom “cartão de visitas”

Antes de iniciar ou retomar a criação de conteúdos, faça um check-up na página da sua marca. A foto do perfil e a imagem de capa estão adequadas? Transmitem confiança para um cliente ou parceiro potencial? Responda essas perguntas com sinceridade e tome as devidas providências. Além de um visual que valorize e esteja de acordo com a sua identidade, também é importante se atentar para o preenchimento dos campos da página, para que fique o mais completo possível.

Agora sim, publique regularmente!

Assim como qualquer outra mídia social, é importante que a empresa se mantenha ativa, publicando regularmente – uma vez por dia ou três vezes por semana, por exemplo. Caso contrário, gera a sensação de descontinuidade das operações ou de abandono.

Porém, além de fazer publicações costumeiramente, é importante que a página da empresa faça isso com conteúdos relevantes.

O que é relevante a página da minha empresa postar no LinkedIn?

Linkedin para empresas

É muito importante que a empresa faça posts relevantes para o seu público. Do contrário, do ponto de vista do usuário, não fará sentido continuar sendo um seguidor ou se tornar um. Então, publique ou compartilhe artigos de stakeholders da companhia ou de parceiros.

Divulgação de pesquisas, tendências ou comunicados sobre envios de obrigações legais também enriquecem bastante o teor dos conteúdos. É imprescindível que sejam de fontes confiáveis.

O compartilhamento de uma notícia acompanhado de uma opinião de um especialista da empresa também contribui para enriquecer o debate, visto que acrescenta conhecimento técnico, elevando a credibilidade da marca com o seu know-how.

E claro, o LinkedIn é uma rede social, de conexões geradas por empresas formadas por seres humanos, então, lembre-se de fazer publicações do time, seja comemorando uma meta batida, uma nova parceria ou um simples café da manhã.

Publique e compartilhe vídeos e imagens

Vídeos e imagens, de modo geral, chamam mais a atenção do usuário. Por isso, evite ao máximo a exclusividade do formato textual na sua página. Explore a utilização de fotos bem compostas, em boa resolução, e vídeos relevantes para o seu público.

No caso das imagens, quando for mais de uma, elas podem ser compactadas em um único PDF e publicadas como um “documento”. Dessa forma, ficam como um carrossel semelhante ao do Instagram, tornando-as muito mais interessantes visualmente.

Leia também: Conteúdos em vídeo alcançaram 99% da população brasileira em 2022, aponta pesquisa

É uma mídia social, portanto, interaja

É muito importante que a empresa “diga” coisas no LinkedIn, claro. No entanto, é igualmente relevante que ela dialogue e interaja com a sua audiência, respondendo comentários, mensagens, parabenizando parceiros por suas conquistas, agradecendo clientes pela confiança se for mencionada.

Além de demonstrar cordialidade, por meio de uma troca legítima de ideias, auxilia na tração e no desempenho orgânico na página.

Utilize hashtags relevantes

A prática de adicionar hashtags contribui para que a publicação seja descoberta de forma orgânica. Ou seja, permite que, quando um usuário estiver procurando por um assunto, produto ou serviço, a sua publicação apareça como uma das opções de pesquisa.

Com isso, além de usar as populares – ou do momento – utilize também as relevantes para aquele serviço que está sendo divulgado e a empresa presta.

Dê preferência para os processos de comunicação personalizados

Embora a automação economize tempo, ela também pode ser prejudicial à imagem da marca. Por isso, evite ao máximo as mensagens padrão disponibilizadas pelo LinkedIn. Não são nada atrativas. E mais, ao criar um canal de comunicação, no qual a pessoa é chamada pelo nome, você está demonstrando sinais de cuidado, e colocando em prática a máxima de tratar cada cliente como único.

Leia também: Como construir uma lista orgânica de e-mail marketing eficaz

Por que terceirizar a gestão da página do LinkedIn da sua empresa para uma agência de comunicação?

A depender da empresa, a gestão da página do LinkedIn pode exigir uma flexibilidade maior do que a esperada. Por isso, se possível, considere terceirizar a gestão da página do LinkedIn para uma agência de comunicação.

Além de produzir os conteúdos de forma rotineira, ela poderá monitorar mais de perto os resultados, ter ideias sobre publicação coerentes com o seu público, bem como fazer consultorias para o dia em que decidir investir em anúncios da plataforma e de forma mais assertiva, visto que conta com profissionais da área.

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Expo Favela Innovation 2023: confira como foi o evento

Nos dias 17,18 e 19 de março aconteceu em São Paulo a primeira edição da Expo Favela Innovation 2023, que promove em vários estados brasileiros o encontro de empreendedores e startups de favelas e periferias com oportunidades do asfalto. Isto é, com investidores que se sintam atraídos pelos projetos para fazê-los crescer.

A Expo Favela contou com palestras, workshops, exposições, rodadas de negócios, pitches de startups de nichos da tecnologia, gastronomia, artesanato, apresentações artísticas, além de iniciativas desenvolvidas com o apoio principal da Central Única das Favelas (CUFA).

Leia também: Após três anos, SXSW 2023, um dos maiores eventos de inovação do mundo, volta a ser presencial

Exposições, stands e camelódromo

O evento se dividiu em andares do WTC Events Center e teve opções de visitação para todos os gostos. Entre os quais se destacaram:

Camelódromo: local específico no evento para o comércio de itens artesanais (roupas, brinquedos, comidas).

Feira do Ballroom: espaço destinado a marcas e empresas no evento (Globo, ifood, Senai..).

Exposição Favela: local destinado a apreciação de fotografias tiradas no dia a dia das comunidades de São Paulo. Um exemplo disso é a icônica foto do condomínio de luxo e da comunidade de Paraisópolis.

Favela Literária: espaço destinado à exposição e venda de livros de autores periféricos e de “sebo literário” com obras gerais.

Museu das Favelas: local temático com frases, fotos e palavras de afirmação que remetem ao cotidiano nas comunidades.

Favela Games: local temático em que os visitantes do evento tiveram acesso a um espaço interativo com fliperamas, exposição de colecionáveis Marvel e DC Comics, além da possibilidade de se divertir com os consoles de diferentes fabricantes.

Expo Favela 2023: palestras

Ao longo dos dias de evento, diversas palestras envolvendo tecnologia, empoderamento feminino, questões raciais e de classe, mídias sociais e comunicação, aconteceram. Entre elas, destacamos:

Participação feminina na Ciência e Tecnologia como Transformação Social na Favela

expo favela 2023

No painel “Participação Feminina na Ciência e Tecnologia como Transformação Social na Favela”, as lideranças femininas da CUFA (Raissa Jéssica Pereira da Silva, Carliane Ruhmann Pinheiro, Débora Ribeiro, Lua Gomes, Risolane Oliveira e Lilian Souza) de diversos estados brasileiros se reuniram para contar suas vivências e levantar debates quanto à pequena participação feminina no mercado da tecnologia e como ações públicas e privadas podem mudar esse cenário. Além disso, apontaram situações pessoais em que esse contato e participação no meio tecnológico mudaram completamente suas vivências, a de suas comunidades e da juventude ali presente.

Além das redes sociais

Na palestra “Além das redes sociais”, Theo Rocha (META), Kim Farrell (TikTok) e Roger Cipó (empresário e influenciador) trouxeram um bate-papo sobre o papel das redes sociais e do quanto os algoritmos moldam o consumo e impacto na sociedade. Em um dos momentos da conversa, Rocha destacou a importância da inclusão de pessoas pretas e outras minorias nos setores de criação em agências e na área de marketing no geral, para gerar conexões e representações legítimas das pessoas.

Ascensão das narrativas periféricas no audiovisual brasileiro

No painel “Ascensão das narrativas periféricas no audiovisual brasileiro”, promovido pela TV Globo, parceira de mídia da Expo Favela, Lilian Ribeiro (jornalista do Grupo Globo) comandou a conversa que também contou com o escritor e roteirista Paulo Lins (Cidade de Deus), as roteiristas Renata Andrade e Thaís Pontes (autoras da série Encantados) e a atriz Isabel Teixeira. A palestra promoveu o debate sobre a importância do crescimento e da presença da pluralidade narrativa, a partir de uma perspectiva periférica, no audiovisual brasileiro.

O veterano Paulo Lins expôs todo o processo que o levou a construção da obra “Cidade de Deus” e as diferenças entre as aspirações ao contar a perspectiva do negro periférico naquela época e nos tempos atuais. Já Renata Andrade e Tais Pontes, autoras da série “Encantados”, trouxeram a vivência do negro sobre uma outra ótica, nesse caso do humor. Além disso, expuseram que a série tenta mostrar uma problemática muito necessária: todos os negros não têm os mesmos pensamentos, aspirações e sonhos. São seres individuais com particularidades próprias.

Leia também: Diversidade: Instagram libera opção de inserir pronomes no perfil em português

Por fim, a atriz Isabel Teixeira, que recentemente interpretou a personagem Luana em “Falas Negras”, agregou também a sua perspectiva. O papel interpretado por ela na série promoveu o debate acerca da estranheza da branquitude ao processo de ascensão do negro na sociedade e, como isso, colapsa o sistema acostumado a ver as pessoas pretas em locais de subserviência.

Mídias Tradicionais: quais os caminhos para a inclusão de novas narrativas

A palestra contou com mediação de Thelminha Assis, médica e influenciadora digital, promovendo um debate sobre os caminhos para a inclusão de novas narrativas nas mídias tradicionais. Para abordar o tema, Eliane Trindade (jornalista e editora, na Folha de S.Paulo, do Prêmio Empreendedor Social, uma parceria da Folha de S.Paulo e da Fundação Schwab), Amauri Soares (Diretor da TV Globo) e Rodolfo Schneider (Diretor Nacional de Jornalismo do Grupo Bandeirantes) foram os convidados.

O painel do Expo Favela 2023 apontou para a grande relevância e credibilidade da TV aberta e dos grandes veículos para a população geral e sobre o quanto a população periférica consome as produções. Até por isso, a necessidade de trazer pluralidade narrativa para pessoas pretas e periféricas nesses espaços, pois têm vivências e perspectivas diferenciadas sobre os temas comuns. Além disso, a palestra debateu a necessidade de interligar as grandes mídias aos criadores de conteúdo digital que se popularizam mais e mais a cada ano.

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Conteúdos em vídeo alcançaram 99% da população brasileira em 2022, aponta pesquisa

Os conteúdos em vídeo estão cada vez mais populares no Brasil. É o que aponta uma pesquisa realizada pela Kantar Ibope Mídia, na qual diz que 99,6% da população brasileira foi atingida por mensagens em forma de vídeo.

Entre os dispositivos, a televisão (aberta ou paga) foi a campeã de audiência, com 78,7%, enquanto os smartphones, tablets e computadores ficaram com 21,3%.

Outro fator levantado no estudo é o tempo médio de consumo nacional, que chega a 5h17min por dia assistindo televisão linearmente. Entre as capitais, o Rio de Janeiro tem a maior média de tempo, chegando a 6h04min.

Pesquisa revela maior investimento publicitário no formato de vídeo

Os altos índices indicam uma posição favorável do público com o formato, o que deve ser explorado pelo mercado publicitário nos próximos anos.

De acordo com o estudo, 68% de todo investimento publicitário em 2022 foi realizado em vídeo, um aumento de um ponto percentual sobre 2021. No entanto, se analisar somente as 10 marcas mais influentes do mercado, o número aumenta de 71% para 74%.

Vídeo online alcança 31,8% da população brasileira em um dia

Conteúdos em vídeo

A conectividade vem aumentando a cada dia e a porcentagem de alcance de um vídeo online em apenas um dia mostra isso. O estudo aponta que 31,8% da população é alcançada pelo formato diariamente. Já em um mês, o número de pessoas quase dobra, passando para 61,1%.

Dessa forma, 55% das pessoas são atingidas assistindo TVs e TVs conectadas, enquanto 36% por meio do smartphone.

Ao menos, 56% das pessoas aceitariam publicidade nas plataformas de streaming se elas fossem mais baratas

A pesquisa ainda revelou que no Brasil, 56% das pessoas assinantes de algum serviço de streaming aceitariam publicidade nas plataformas, se isso tornasse as assinaturas mais em conta. O valor é maior do que em outros países, como Grã-Bretanha (53%), Argentina (48%) e Alemanha (44%).

Momento é de investimento em anúncios em formato de vídeo

Com o alto alcance do formato, o momento é de investimento em publicidades em vídeo. Sendo assim, pequenas, médias e grandes empresas devem buscar aplicar o formato em suas redes sociais para alavancar cada vez mais o empreendimento.

No entanto, é importante salientar que, a qualidade do produto deve ser boa, para prender a atenção do cliente em potencial e ele, então, seja convertido. Por isso, ao contar com um time eficiente por trás da produção audiovisual, que realize desde a captação até a edição e a publicação de maneira eficiente, pode fazer toda a diferença no Retorno sobre Investimento (ROI).

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Após três anos, SXSW 2023, um dos maiores eventos de inovação do mundo, volta a ser presencial

O festival anual South by Southwest (SXSW), um dos maiores eventos de inovação do mundo, volta a ser presencial em 2023, já que teve sua edição de 2020 cancelada por conta da pandemia e os encontros de 2021 e 2022 foram totalmente virtuais. A exposição teve início no último dia 10 e vai até dia 19 de março e está acontecendo em Austin (Texas), nos Estados Unidos da América.

São esperados os anúncios de novidades tecnológicas em diversos âmbitos, como filmes, músicas e, principalmente, negócios.

Leia também: Os 70 anos de evolução do Marketing: do 1.0 ao 5.0

Confira 10 marcos históricos que ocorreram desde o primeiro evento realizado: 

  • 1987 – O primeiro SXSW foi realizado em março de 1987 em Austin (Texas), com o objetivo de promover a música local e regional;
  • 1994 – O festival se expandiu para incluir o cinema, adicionando uma competição de filmes independentes;
  • 1995 – Primeira conferência interativa foi adicionada ao festival, explorando temas como tecnologia, mídia e cultura;
  • 2000 – Tornou-se internacional, trazendo bandas e cineastas de todo o mundo;
  • 2004 – O Twitter foi lançado oficialmente durante o SXSW Interactive;
  • 2007 – O SXSW lançou seu aplicativo oficial para dispositivos móveis, tornando-se um dos primeiros eventos a fazer isso;
  • 2009 – O painel do Twitter no SXSW tornou-se lendário depois que o CEO Evan Williams interrompeu a transmissão para mostrar um vídeo de um cachorro brincando com um macaco de pelúcia;
  • 2010 – O SXSW lançou sua primeira competição de startups, a SXSW Accelerator, oferecendo uma oportunidade para startups apresentarem suas ideias a investidores e potenciais parceiros;
  • 2011 – O presidente Barack Obama fez um discurso no SXSW Interactive, tornando-se o primeiro presidente dos EUA a fazê-lo;
  • 2019 – O festival se expandiu ainda mais, incluindo um novo segmento focado em ciência e tecnologia, o SXSW EDU.

Brasileiros fazem parte da maior delegação internacional do evento, de acordo com o Uol

SXSW 2023

Nesta edição, muitos brasileiros estão tendo a oportunidade de participar do encontro.

O Brasil será representado por cerca de 1.900 pessoas do meio corporativo e da publicidade, além de empreendedores e conhecedores do mundo tecnológico, cinematográfico e musical.

Foi contabilizada a presença de 10 empresas do Estado de São Paulo no local. Com auxílio da Secretaria da Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, a imersão no evento tem como objetivo realizar a troca de conhecimento entre empresas do setor, assim incentivando a geração de novos negócios, além de atrair investimentos para a capital paulista.

Leia também: O que as empresas têm a aprender com as novas Inteligências Artificiais (IA): ChatGPT e Bard?

Fique por dentro das inovações da SXSW conosco!

SXSW 2023

“Carro Voador” de empresa com braço nacional é apresentado pela primeira vez fora da Europa! 

Entre as inovações levadas, está a Eve Air Mobility, subsidiária da Embraer, que apresenta um mockup em tamanho real da cabine de seu “carro voador”. Pela primeira vez a ideia está sendo mostrada fora da Europa.

“Meu Casulo de Drywall” é único filme brasileiro no SXSW, em 2023

Escrito e dirigido por Caroline Fioratti, “Meu Casulo de Drywall” é o único filme brasileiro que fará sua estreia no festival de cinema do SXSW na edição. Estrelado por Bella Piero e Maria Luisa Mendonça, o longa que também conta com as participações de Michel Joelsas , Mari Oliveira, Daniel Botelho e Caco Ciocler, mostra a história de um condomínio após a morte de uma jovem durante seu aniversário de 17 anos.

Kombi de volta no continente americano?!

A Volkswagen traz ao público pela segunda vez a sucessora da Kombi, o modelo elétrico ID. Buzz. Em fase de estudo de imersão nos Estados Unidos da América, o carro tem feito cada vez mais sucesso na Europa.

Qué mirá, Bobo? Hay una pelicula ahi?

O diálogo nada agradável de Lionel Messi com Weghorst, após a vitória da seleção argentina diante da Holanda na Copa do Mundo do Qatar, virou uma divertida campanha da Netflix, chamando o chatbot para o WhatsApp de “Bobot”.

A expressão, que pode ser entendida como “o que você está assistindo?” é interpretada pelo robô como um pedido de recomendação de séries e filmes.

Privacidade digital – É possível tê-la?

Em um painel sobre a privacidade digital, os palestrantes responsáveis pelo desenvolvimento da “Aura” afirmaram que, em um futuro próximo, a principal assinatura que terá de ser feita no mundo digital será a da privacidade.

Com diversos crimes digitais ganhando espaço conforme o avanço tecnológico, o embate é duro, mas acredita-se que é possível vencê-lo. Enquanto os serviços como o da “Aura” não chegam ao Brasil aqui vão algumas dicas de segurança digital para você:

  • Não reutilize senhas e nem as anote nos blocos de notas de seu celular;
  • Use a autenticação em duas etapas sempre que possível;
  • Não conte coisas nas redes sociais que possam ser usadas contra você para descobrir senhas;
  • Ensine as crianças desde cedo a não conversarem com estranhos também no mundo digital.

Projeto curitibano leva prêmio de “Melhor Empresa Bootstrap” no SXSW 2023 

O AMA (Agentes do Meio Ambiente) é um projeto paranaense de Curitiba, que tem como objetivo promover a sustentabilidade e o empreendedorismo por meio da tecnologia. A ideia, aplicada na capital catarinense, tem dois aplicativos integrados: um de zeladoria pública, que conta com mais de 600 zeladores ativos e outro de usuários comprometidos com o meio ambiente em suas casas, comunidades e cidades. 

A partir de tarefas definidas pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, os zeladores realizam a atividade nas regiões em que moram, gerando uma renda extra de até R$1,1 mil por mês. 

A empresa foi vencedora na categoria especial Melhor Empresa Bootstrap, que premia startups que ainda não receberam rodadas de investimento. 

“Sabre de luz” na vida real existe! 

Um “Sabre de luz” real foi apresentado durante o SXSW. Além de emitir o característico som da arma da franquia Star Wars, também retrai e expande ao simples acionamento de um botão. No entanto, claro, o equipamento não se trata de uma arma real. É apenas mais um atrativo para a coleção dos fãs de uma das maiores da saga. Você já pensou em ter o seu próprio sabre?

Game brasileiro de realidade virtual é destaque na SXSW

O Yuki, jogo projetado pelo estúdio brasileiro Arvore Immersive está fazendo sucesso no SXSW! Em um salão que promove experiências com realidade aumentada, o game que mistura gêneros bullet hell e roguelike tem sido sucesso ao misturar elementos físicos e digitais para criar a experiência. O objetivo do jogo é atirar nos inimigos, que aparecem por todo o mapa! 

Vitória no Oscar de “Tudo em todo lugar ao mesmo tempo” é elogiada por Tilda Swinton! 

Em entrevista à Eugene Hernandez, Tilda Swinton elogiou a vitória do longa “Tudo em todo lugar ao mesmo tempo” no último Oscar. Segundo a atriz, o filme não segue os padrões tradicionais hollywoodianos, sendo um avanço. 

O fim da internet como conhecemos está próximo? Para Amy Webb, sim! 

A futurista e CEO do Future Today Institute, Amy Webb, acredita que a internet que conhecemos atualmente está próxima do fim. Muito conhecida por suas previsões certeiras para o universo tecnológico, Webb destacou os impactos da Inteligência Artificial (IA) generativa, que crescerá nos próximos anos. 

Assim, a CEO afirma que soluções como Midjouney, DALL-E e ChatGPT serão utilizados de forma diária pelos usuários. 

CEO da Patagônia reforça preocupação da empresa com o clima no SXSW

Em entrevista à jornalista Katie Couric, o CEO da Patagônia, Ryan Gellert mostrou preocupação com o clima mundial. Vale lembrar que, em setembro do ano passado, Yvon Chouinard anunciou que doará a empresa, avaliada em mais de R$ 15 bilhões, a um fundo destinado ao combate e reparação às mudanças climáticas. 

Segundo Gellert, receitas e lucros da empresa serão repassados a causa e que isso é fruto de uma preparação começada nos últimos 50 anos. 

Robert Downey Jr. e o combate ao crime virtual! 

O ator mundialmente conhecido por seu papel de Tony Stark na franquia Homem de Ferro, Robert Downey Jr. esteve no SXSW representando a empresa na qual é investidor, a Aura. A startup de segurança cibernética se baseia em inteligência artificial para funcionar. 

Disney e a capacidade de criar experiências memoráveis 

Há quase 25 anos na The Walt Disney Company, Josh D’Amaro compartilhou um pouco sobre como a marca é capaz de criar experiências memoráveis. Além de citar hospitalidade, criatividade e imaginação, D’Amaro falou sobre a imersão que os parques temáticos da companhia oferecem. 

Segundo ele, com um processo minucioso de trabalho com personagens, músicas, efeitos visuais e até mesmo comidas, a experiência se torna única. 

Projeto mais esperançoso e desesperador da história humana é a Inteligência Artificial, afirma presidente da OpenAI

Em entrevista à jornalista Lauren Segall, o co-fundador e presidente da OpenAI, Greg Brockman, afirmou que a inteligência artificial é o projeto mais esperançoso e desesperador da história humana. 

Na conversa, Brockman ainda disse que, apesar da evolução rápida das ferramentas de inteligência artificial, ainda há mais perguntas do que respostas. Questionado sobre o ChatGPT, foi direto: “O mérito do ChatGPT foi transcender a ficção”. 

A comida como fomento para uma mudança mundial 

A World Center Kitchen, criada e idealizada pelo chef de cozinha José Andrés, é uma organização composta por diversos chefs voluntários do mundo todo. Assim, ela chega aos países ativando a rede de mercados e restaurantes local para alimentar quem precisa e depois reativar a economia a partir dos negócios. 

Assinaturas de streaming a rodo – Será que o salário aguenta? 

Andrew Wallenstein e Heidi Chung, analistas da plataforma de inteligência da Variety, abordaram um tema sensível no SXSW: o número de assinaturas de streaming no mundo. 

De acordo com os analistas, há uma corrida incessante para conseguir mais e mais clientes. No entanto, a Netflix é a única grande empresa do setor a obter lucro. Sendo assim, chegaram à conclusão de que, as empresas menores precisam se estruturar mais para competir e garantem que, na renda média de uma família, o salário não é o suficiente para o número elevado de streamings disponíveis. 

Qual o impacto da Inteligência Artificial na criatividade 

A Lead Designer da Adobe, Brooke Hopper, abordou o impacto da evolução tecnológica na criatividade em sua apresentação no SXSW. Há muitas dúvidas sobre o processo criativo do designer com a utilização da IA. De acordo com Hooper, o processo não é menos válido quando a máquina está envolvida. 

Dessa maneira, ela pode ser uma ferramenta criativa, como um pincel, uma câmera ou um instrumento musical. Portanto, a Lead Designer defende que a IA pode auxiliar os artistas para que eles experimentem e produzam coisas que não eram possíveis sem sua ajuda. 

Estaria o metaverso flopado? 

Não é o que acreditam os principais mentores do SXSW. Com protótipos cada vez mais inseridos na população, como o Seoul Metaverse Cities, criado na cidade de Seul (Coreia do Sul) para concentrar serviços públicos, o metaverso está crescendo cada vez mais. No varejo também há uma crescente, com marcas como Nike e Forever 21 com milhares de usuários em ambientes com Roblox. 

Seriam os humanos os novos assistentes dos robôs? 

Com a agilidade e facilidade de incremento de novas tecnologias, o SXSW se deparou com uma questão cada vez mais latente: seriam os humanos os novos assistentes dos robôs? 

De acordo com estudos, as tecnologias criaram mais empregos do que tiraram, mas o futuro é incerto na era da IA exponencial. Assim, durante diversas palestras foi reforçada a ideia de trabalhar sempre em conjunto com a IA, facilitando nossos serviços e utilizando o melhor da tecnologia. 

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Compra de selo verificado e mais! Confira as últimas atualizações do Instagram para usar na sua marca

Além da publicação de conteúdos no Instagram, de forma minimamente constante para se manter relevante na plataforma e seu público, é interessante também que as marcas fiquem por dentro das suas novidades. Afinal de contas, uma nova ferramenta pode colocar você à frente da concorrência. Ciente da importância das atualizações do Instagram para as empresas, elencamos as mais recentes, para você experimentar e, quem sabe, vir a converter novos clientes.

Compra de selos verificados

Uma das novidades mais comentadas recentemente, foi o anúncio de compra de selos verificados, tanto para o Facebook quanto para o Instagram, já que ambas as plataformas são do mesmo CEO, Mark Zuckerberg. Até então, os selos eram apenas concedidos a perfis que fizessem a solicitação, além de cumprir pré-requisitos, como ser notável e ser de interesse público. Por isso, o selo é associado à autenticidade do perfil não apenas no Instagram, mas também em outras mídias, como o Twitter.

Leia também: Diversidade – Instagram libera opção de inserir pronomes no perfil em português

“Gifts” para creators

O Instagram também vem dando sinais de incentivo para atrair mais criadores de conteúdo em formatos de vídeo. É o caso dos “Gifts” (presentes, em tradução para o português) para os perfis que estão fazendo transmissões ao vivo e nos Reels. Trata-se, portanto, de uma nova forma de ser monetizado pela mídia social, visto que, cada estrela comprada pelo usuário/expectador, rende centavos de dólares ao criador do conteúdo. A novidade ainda está limitada a algumas partes do mundo.

Mais recursos de recuperação de conta

Quando uma empresa sofre problemáticas em relação a invasão de conta, de login, ou ainda, contas fakes utilizam as suas informações, as consequências são ampliadas à máxima potência, visto que pode envolver troca de dados bancários com clientes na DM, por exemplo. Por isso, é importante que a marca também saiba como acessar o suporte nesses momentos. Recentemente, o Instagram ampliou as formas de se recuperar as contas que, valem apenas para a sua conta (seja pessoal, empresarial ou de criador de conteúdo). Em caso de amigos ou familiares, há outros caminhos. Para conferir como solicitar o suporte do Instagram para o seu perfil, clique aqui.

Perfis de grupos

Outra novidade que está por vir é a criação de perfis de grupos no Instagram, nos quais os usuários poderão criar um perfil, adicionar seguidores e, então, compartilhar publicações limitadas aos seus integrantes. Essa ferramenta tem grande potencial para fortalecer comunidades de marcas, com consumidores mais à vontade para trocar experiências entre si. Trata-se, portanto, de um canal muito interessante para os gestores aprimorarem os seus produtos e serviços a partir de feedbacks reais.

Atualizações do Instagram que já estão no ar há um tempo, mas poucas marcas exploram

atualizações do Instagram

Reels de 90 segundos

Com o lançamento do TikTok, o Instagram mais do que dobrou a sua atenção para a melhora de performance do Reels. Afinal, mais usuários consumindo Reels significa menos pessoas passando tempo no TikTok. Com isso, houve uma mudança de limite de tempo do Reels, que agora está em 90 segundos. Então, se a sua marca, de repente, presta um serviço de saúde, educação ou tenha um tema específico mais complexo, vale a pena aproveitar esse tempo a mais para falar com o seu público de uma forma mais descontraída e completa.

Leia também: Veja 7 passos para fazer uma transformação digital na sua empresa

Fixação de posts no perfil

Outro recurso interessante que as marcas podem usar e abusar é a fixação de posts no perfil. Disponível já alguns meses, a ferramenta permite que uma publicação do feed que considere importante, ocupe o topo do perfil (é possível até três), e, quem sabe, capte um novo cliente com aquele post que você levou tanto tempo para produzir. Para utilizar a função, basta clicar nos três pontinhos da imagem do feed e, na sequência, optar por “fixar no seu perfil”.

Stories de 60 segundos

Por fim, seguindo a mesma lógica de ampliação de tempo de usuário na plataforma, o Instagram também aumentou o limite de duração dos stories. Agora, eles podem ser de até 60 segundos, acabando assim com aquele incômodo das transições entre um story e outro.

E aí, qual das ferramentas acima você está ansioso para experimentar no perfil da sua empresa?

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Os 70 anos de evolução do Marketing: do 1.0 ao 5.0

O marketing evolui na mesma velocidade com que avançam as gerações, a comunicação e as necessidades dos consumidores e do mercado. Foram necessários quase 70 anos para o marketing evoluir do foco no produto para o conceito de centralidade humana.

Em geral, a transformação do marketing tem acompanhado as crescentes mudanças da tecnologia e da digitalização, que têm transformado a forma como as pessoas se comunicam, interagem e consomem produtos e serviços.

Durante décadas, contudo, vários conceitos resistiram ao teste do tempo. Apesar da natureza “tradicional”, por exemplo, o conceito de segmentação e seleção de mercados-alvo, o posicionamento e também o modelo dos 4P’s – produto, preço, ponte de venda e promoção – seguem como marcos universais para os profissionais de comunicação.

Algumas das principais mudanças que ocorreram no marketing durante esse período incluem:

Era da publicidade tradicional

Nos anos 1950 e 1960, a publicidade tradicional era a principal forma de fazer marketing. As empresas investiam em anúncios em jornais, rádios, TVs e outdoors para promover seus produtos e serviços.

Marketing de relacionamento

Já década de 1970, surgiu o conceito de marketing de relacionamento, com base na construção de relacionamentos duradouros com os clientes, em vez de simplesmente promover produtos.

Marketing de segmentação

Nos anos 1980, o marketing de segmentação, então, se tornou ainda mais popular, e as empresas passaram a segmentar seu público-alvo com base em características demográficas, geográficas e psicográficas.

Marketing digital

Avançando para os anos 1990, o marketing digital começou a surgir com o advento da internet. As empresas passaram a criar websites e a usar e-mail marketing para se comunicar com seus clientes.

Marketing de conteúdo

Nos anos 2000, o marketing de conteúdo se tornou uma estratégia popular. As empresas começaram a criar conteúdo relevante e de alta qualidade para atrair e engajar seus clientes.

Marketing nas redes sociais

Depois disso, então, mais diretamente nas últimas duas décadas, com a criação das redes sociais, o marketing se tornou ainda mais importante, e as empresas passaram a usar plataformas como o Facebook, Instagram, LinkedIn, Tik Tok e Twitter para se conectar diretamente com seu público.

Marketing de influência

No mesmo caminho, ainda na virada das redes sociais, o marketing de influência se tornou outra estratégia muito popular. Neste caso, as empresas passaram a trabalhar com influenciadores digitais para promover seus produtos e serviços.

Entender essas mudanças faz toda a diferença na hora de traçar estratégias, objetivos, metas e ações em sua empresa. Assim, suas ações serão mais assertivas, com mais probabilidade de trazer retornos significativos para o seu negócio.

Leia também: Gatilhos mentais de vendas: o que são e como usá-los?

Como o Marketing evoluiu ao longo dos anos?

O marketing evoluiu da centralidade no produto, aquele que chamamos de marketing 1.0, para a centralidade no consumidor, o chamado 2.0. Depois, ele avançou para a centralidade no ser humano, o que classificamos como marketing 4.0. Agora, o marketing como conhecemos se vê envolto nos desafios que a tecnologia trouxe para a humanidade: o marketing 5.0.

Esses conceitos são baseados nos livros escritos por Philip Kotler, um dos principais autores e estudiosos do marketing moderno e uma referência para profissionais da área.

Então, entenda essa divisão em estágios de evolução como uma orientação de marketing para aquelas empresas que querem se adaptar às mudanças do mundo e ter sucesso no mercado.

Marketing 1.0

O marketing 1.0 é um conceito que se refere à primeira fase do marketing moderno, que surgiu nas décadas de 1950 e 1960. A primeira fase esteve sempre em paralelo a era industrial, em que os produtos eram relativamente básicos e padronizados. Nessa época, o marketing era centrado no produto, ou seja, as empresas se concentravam em produzir e promover seus produtos sem levar em consideração as necessidades e desejos dos consumidores.

O marketing 1.0 foi marcado pela abordagem de massa, em que as empresas usavam anúncios em meios de comunicação em massa, como jornais, rádio e TV, para promover seus produtos para o maior número possível de pessoas. Essa abordagem era baseada em uma visão de que os consumidores eram passivos e simplesmente absorviam a mensagem publicitária, sem questionar ou avaliar sua relevância.

O conceito era produzir em larga escala para conseguir baixar os custos da produção. Então eram vendidos da melhor forma possível para qualquer um que comprasse.  As empresas usavam mensagens publicitárias baseadas em argumentos racionais e lógicos para persuadir os consumidores a comprar seus produtos. A qualidade, as características técnicas e as vantagens dos produtos eram o foco principal das mensagens publicitárias.

Além disso, o marketing 1.0 era marcado pela falta de interação entre as empresas e seus consumidores. As empresas produziam e promoviam seus produtos sem levar em consideração as necessidades e desejos específicos dos consumidores.

Podemos ilustrar essa fase com a célebre frase do Henry Ford: “O carro pode ser de qualquer cor, desde que seja preto”.

No entanto, apesar de suas limitações, o marketing 1.0 foi ponto de partida fundamental para a evolução do marketing moderno. Ele permitiu que as empresas aumentassem sua visibilidade e vendas por meio de campanhas publicitárias em massa, e pavimentou o caminho para a evolução para o marketing 2.0, aí então já centrado no cliente.

Marketing 2.0

Com o surgimento da era da informação, o conhecimento e a satisfação dos clientes tornaram-se relevantes para as marcas. Com isso, a tarefa do marketing já não era tão simples, o relacionamento ficou mais focado na individualidade do público-alvo.

O marketing 2.0 é um conceito que se refere à evolução do marketing com foco no produto para o foco no cliente. É uma abordagem centrada no cliente, que reconhece a importância do diálogo contínuo entre empresas e clientes, e busca criar relacionamentos duradouros e positivos para eles. Essa abordagem pode ser altamente eficaz para empresas que buscam se destacar em mercados competitivos e atender às demandas dos consumidores cada vez mais exigentes.

Nesse contexto, surgiram alguns canais de marketing e publicidade com possibilidade de segmentação de público, como revistas especializadas, canais de TV a cabo e programas de rádio e TV para determinados públicos.

As empresas agora precisam ouvir e responder às necessidades e desejos dos consumidores, em vez de simplesmente promover seus produtos.

Isso significa que as empresas devem se concentrar em criar relacionamentos de longo prazo com os clientes, em vez de apenas vender produtos. Isso envolve entender as necessidades e desejos dos clientes, criar produtos e serviços que atendam a essas necessidades, e envolver-se em um diálogo contínuo com os clientes para garantir sua satisfação.

Além disso, o marketing 2.0 é orientado para resultados, medindo a eficácia das campanhas de marketing com base em métricas como engajamento do cliente, satisfação do cliente e retenção do cliente. Isso permite que as empresas ajustem e otimizem suas estratégias de marketing para atender às necessidades e desejos dos clientes em constante mudança.

Porém, o marketing evolui na mesma velocidade que a sociedade, que a comunicação e as necessidades dos consumidores e do mercado. A importância dos valores e da sustentabilidade estão ligados diretamente no sucesso e no futuro de uma organização. E é nesse contexto que surge o Marketing 3.0, onde ele trata as pessoas como seres completos e complexos, com mente, coração e alma. Que tem angustias e preocupações como todo mundo.

Marketing 3.0

O marketing 3.0 é uma evolução do marketing 2.0, que se concentra na criação de valor para o cliente e na promoção de um mundo melhor e mais sustentável. Esse conceito surgiu em meados dos anos 2000, em resposta às mudanças culturais e sociais que estavam ocorrendo na sociedade.

O marketing 3.0 é baseado na ideia de que as empresas devem ter uma abordagem mais humana e socialmente responsável em seus negócios. Em vez de apenas criar produtos e serviços que atendam às necessidades dos clientes, as empresas devem se concentrar em criar valor para o cliente, a sociedade e o meio ambiente.

Afinal, os consumidores não são uma grande massa homogênea, nem um alvo a ser atingido. São seres humanos, com toda a sua complexidade e singularidade, com valores por trás das suas ações e comportamentos.

Isso significa que as empresas precisam ser mais conscientes de sua responsabilidade social e ambiental, e incorporar essas preocupações em suas estratégias de negócios. As empresas devem ser capazes de comunicar a seus clientes como elas estão contribuindo para um mundo melhor, além de fornecer produtos e serviços de alta qualidade.

No marketing 3.0, as empresas devem trabalhar em parceria com seus clientes, em vez de simplesmente promover seus produtos. As empresas devem ser capazes de entender e atender suas necessidades, criando soluções personalizadas e trabalhando em conjunto para alcançar objetivos comuns.

Além disso, o marketing 3.0 exige uma abordagem mais holística e integrada para o marketing, que leva em consideração não apenas os aspectos técnicos e funcionais dos produtos, mas também suas dimensões emocionais e espirituais. E as marcas precisam se posicionar de maneira diferente, têm que mostrar estão fazendo sua parte e que compartilham das mesmas angústias e preocupações, que realmente conhecem seus consumidores. Para isso, é preciso definir com clareza a identidade da marca e fortalecê-la na construção de uma imagem com significado incorporado à visão e aos valores da empresa.

Em seu ápice, o marketing 3.0 é uma junção de três conceitos, que chamamos de os 3Is, identidade, integridade e imagem. O resultado não é atingido completamente sem esses três pontos. A marca é inútil se apenas articular um posicionamento. Ela pode ter uma imagem clara, mas não necessariamente boa. E o posicionamento pode ser apenas uma alegação perante os consumidores. De nada valem as ações, se os ‘3Is’ não estiverem completos e sintonizados.

E, com a internet e o marketing digital já em cena, esse consumidor ganha voz e protagonismo para influenciar as marcas. Esse conceito não apenas se consolidou como também se ampliou, com o aumento do poder de comunicação das pessoas e da importância que dão à sustentabilidade e ao socialmente correto, somados à capacidade de divulgação e persuasão das mídias sociais – é isso que estamos chamando de marketing 4.0.

Leia também: Como construir uma lista orgânica de e-mail marketing eficaz

Marketing 4.0

O Marketing 4.0 marca a transição do marketing para a economia digital. Nada do que caracteriza o Marketing 3.0 se perde — porém, agora, a tecnologia é muito mais presente na vida das pessoas, em todas as suas esferas, em todas as suas relações. Essa relação horizontal não só se concretizou como também se tornou a base da comunicação e do marketing atualmente. Os consumidores voltaram para o boca a boca, como uma forma mais confiável de propaganda.

Isso ocorre, justamente, pois a nova realidade da internet, com toda a força das suas redes de relacionamento, prova a importância de pensar nos sentimentos dos consumidores como forma de consolidar imagem, reputação e, consequentemente, resultados. O impacto é direto nas decisões das áreas de comunicação de uma empresa.

O marketing 4.0 é baseado na ideia de que as empresas devem estar presentes em todos os pontos de contato do cliente, desde a descoberta do produto até a experiência pós-venda, aproveitando as oportunidades oferecidas pela tecnologia digital. Esse conceito é chamado de Ominichannel, ou Onicanal.

Isso significa que as empresas precisam ser capazes de fornecer experiências personalizadas e relevantes aos clientes, em tempo real. As empresas devem usar dados e análises avançadas para entender as necessidades e desejos dos clientes e fornecer soluções personalizadas para cada cliente individualmente.

No marketing 4.0, as empresas devem usar a tecnologia para criar uma conexão emocional com seus clientes. As empresas podem aproveitar tecnologias avançadas como a realidade aumentada e virtual para criar experiências imersivas e emocionantes para os clientes, que permitem que eles experimentem produtos e serviços de uma forma totalmente nova.

Em resumo, o marketing 4.0 é uma abordagem centrada no cliente e na tecnologia, que busca fornecer experiências personalizadas e relevantes para os clientes em todos os pontos de contato, aproveitando as oportunidades oferecidas pela transformação digital.

A pandemia de Covid-19 acelerou a digitalização dos negócios. Com o estabelecimento de lockdowns e políticas de distanciamento físico, tanto os mercados quantos os profissionais de marketing foram forçados a se adaptar a essa nova realidade digital e sem contato. Esse período não foi somente um momento de digitalização das empresas, mas também de reflexão sobre o seu papel no mundo. Se o Marketing 3.0 já havia levantado a necessidade de se posicionar diante dos problemas do mundo, agora o Marketing 5.0 reforça essa questão, mas agora interseccionada com o poder da tecnologia.

Na migração para o Marketing 5.0, o que acontece é que essas tecnologias precisam se voltar para o bem da humanidade. O Marketing 5.0 reúne a centralidade no ser humano do Marketing 3.0 e o empoderamento tecnológico do Marketing 4.0, mas acrescenta a preocupação com a criação de uma sociedade mais inclusiva e sustentável.

Marketing 5.0

O marketing 5.0 se materializa tendo como plano de fundo três grandes desafios: o abismo entre gerações, a polarização das prosperidade e o fosso digital.

É a primeira vez na história que cinco gerações vivendo juntas no planeta tem atitudes, preferencias e comportamentos contrastantes. Os profissionais de marketing também vão se deparar com uma desigualdade crônica em um desequilíbrio na distribuição de riqueza, o que leva a uma polarização de mercado. Além disso, vamos precisar encontrar uma solução entre aqueles que acreditam no potencial trazido pela digitalização e aqueles que não acreditam.

O que é o Marketing 5.0

Por definição, é a aplicação de tecnologias que mimetizam o comportamento humano para criar, comunicar, entregar e aumentar o valor ao longo da jornada do cliente.

Um dos temas cruciais é o que chamamos de “next tech”, um grupo de tecnologias utilizadas para emular as capacidades do profissional de marketing humano. Isso inclui IA, PNL, sensores, robótica, realidade aumentada (RA), realidade virtual (RV), internet das coisas (Iot) e blockchain.

Algumas dessas tecnologias podem parecer fantasiosas e até intimidantes para os profissionais de marketing, mas estamos começando a perceber quão acessíveis – tanto em termos de disponibilidade quanto de custo – elas se tornaram nos últimos anos.

O conceito de marketing 5.0 é neutro em relação às ferramentas. As empresas podem implementar seus métodos com qualquer hardware ou software disponível no mercado. O ponto-chave é que as empresas precisam de profissionais de marketing que entendam como projetar uma estratégia que aplique a tecnologia correta para as várias situações de uso do marketing.

Apesar da discussão aprofundada sobre tecnologia, é importante ter em mente que a humanidade deve continuar sendo o foco central do marketing 5.0. O objetivo é criar uma nova experiência do cliente (CX – Customer Experience) isenta de atrito e conveniente. Para isso as empresas precisam criar uma simbiose entre inteligência humana e a do computador.

Como a tecnologia pode turbinar o marketing

A ascensão do marketing das mídias sociais e do marketing dos mecanismos de busca – assim como o crescimento exponencial do e-commerce – apresentou aos profissionais de marketing os benefícios da digitalização, mas o marketing no contexto digital é muito mais do que fazer os clientes migrarem para os canais digitais. A tecnologia pode revolucionar o modo como o profissional de marketing faz seu trabalho, como:

– Tomar decisões mais informadas com base em big data;

– Prever resultados de estratégias e táticas de marketing;

– Trazer para o mundo físico a experiência do contexto digital;

– Aumentar a capacidade dos profissionais de marketing na linha de frente de entregar valor;

– Acelerar a execução de marketing.

Os cinco componentes do marketing 5.0

marketing 1.0 ao 5.0

Marketing orientado por dados

O marketing orientado por dados é a atividade de coletar os dados do big data, de diversas fontes internas e externas, e utilizar na tomada de decisões, assim como criar um ecossistema de dados para orientar e otimizar as decisões de marketing.

Marketing ágil

O marketing ágil consiste no emprego de equipes descentralizadas e multidisciplinares para conceber, projetar, desenvolver e validar rapidamente produtos e campanhas de marketing. Em um cenário que tem mudanças cada vez mais constantes e velozes, as empresas devem ter agilidade para dar respostas rápidas ao mercado.

Marketing preditivo

O marketing preditivo é o processo de criar e utilizar a análise preditiva para prever os resultados das atividades de marketing antes mesmo do lançamento.

Marketing contextual

O marketing contextual é a atividade de identificar, determinar o perfil e proporcionar aos consumidores interações personalizadas por meio do uso de sensores e interfaces digitais no espaço físico.

Marketing aumentado

O marketing aumentado é o uso de tecnologia digital para melhorar a produtividade do profissional de marketing que tem contato direto com o cliente. As tecnologias empregadas, como chatbots e assistentes virtuais, mimetizam o ser humano.

Tecnologia para a humanidade

O marketing 5.0 se baseia na antropocentricidade do marketing 3.0 e no poder tecnológico do marketing 4.0. Ele começa pelo mapeamento da jornada do cliente, identificando quais tecnologias de marketing podem adicionar valor e melhorar o desempenho do profissional de marketing humano.

As empresas que aplicam o marketing 5.0 precisam agir com base em dados desde o pontapé inicial. A criação de um ecossistema de dados é o pré-requisito para a implementação dos usos práticos do marketing 5.0.

Todos esses elementos de execução exigem agilidade corporativa para proporcionar uma resposta em tempo real às transformações do mercado.

Mas entenda que essa adaptação não acontece da noite para o dia, porque exige mudanças de cultura e comportamento da sua marca. Em nossa jornada de conhecimento, iremos fornecer diversos conteúdos para te ajudar a tomar as melhores decisões para se adaptar ao Marketing 5.0.

Reflexão

Em que Marketing você considera que sua empresa esteja?

A implementação de tecnologias digitais em sua empresa vai além do marketing de redes sociais e do e-commerce?

Quais são as tecnologias avançadas que você imagina que agregariam valor à sua empresa?