Categorias
Notícias

Entenda como o WhatsApp Business agrega valor ao marketing conversacional da sua empresa

De acordo com o último levantamento do site Mobile Time em parceria com a Opinion Box, o WhatsApp é o aplicativo que os brasileiros mais abrem durante o dia. Não só isso. A pesquisa também constatou que é o app que mais passamos tempo ao longo do dia. E é relativamente simples compreender isso. O “Zap” cumpre bem a função de troca ágil de mensagens, não exige muita banda de internet, liga, faz videochamadas e é muito intuitivo, sendo, portanto, altamente democrático para distintas classes sociais e faixas etárias. É a receita perfeita para conquistar milhões de usuários, que querem saber como um familiar está, confirmar um happy hour com os amigos ou para entrar em contato com uma empresa, que utiliza a versão WhatsApp Business.

Leia também: Segundo pesquisa, WhatsApp e Instagram lideram número de downloads nos smartphones brasileiros

Para se ter uma ideia, um dado levantado pela Twilio revela que, ao menos, 90% dos consumidores querem falar com as empresas mediante mensagens. Esses comportamentos (uso frequente de WhatsApp e desejo de conversar por mensagem com as marcas) apontam para um caminho de marketing conversacional, no qual o cliente em potencial solicita informações de produtos e serviços.

Somente o WhatsApp Business não é o suficiente para o marketing conversacional

WhatsApp Business

Contudo, apenas o WhatsApp Business não é o suficiente para proporcionar uma boa experiência a esse cliente em potencial. Além de disponibilizar o canal de atendimento, é necessário que a marca se adeque à lógica de funcionamento da plataforma, ou seja, respondendo em poucos minutos, de forma objetiva, eficiente e que se mostre, de fato, empática com a dor daquele consumidor, que está à procura de uma solução para o seu problema.

Leia também: Mobile marketing: o que é e qual a sua importância?

Ao proporcionar um atendimento de qualidade por WhasApp, a performance do seu marketing conversacional será certamente melhorada e com muito mais chances de conversão do cliente, colocando a sua marca a frente de concorrentes que optam pelo uso exclusivo de canais de atendimento mais tradicionais ou que simplesmente não possuem uma eficiência tão boa de troca de mensagens pelo app.

Além disso, é imprescindível que a empresa abuse de outros meios para divulgar o WhatsApp, mostrando-se disposta a conversar e atender prontamente, como a biografia do Instagram, a página do Facebook, ao final de cada publicação das mídias sociais, no site por um botão flutuante, além de todo material off-line da marca, como folhetos e outdoors.

Categorias
Notícias

Entenda a importância das mídias sociais para alavancar as possibilidades da sua marca com foco em B2B

Muito além de ferramentas de comunicação, as mídias sociais também podem agir como grandes diferenciais estratégicos para impulsionar negócios, propagar ideias, vender produtos/serviços e mais uma infinidade de possibilidades. No caso das empresas que realizam serviços para outras empresas, existem estratégias específicas para esse planejamento de utilização das redes como extensão do negócio, o que chamamos de marketing B2B (business to business).

Leia também: LinkedIn para empresas: confira boas práticas orgânicas que vão ajudar a sua página

Dada a importância de entender quem é o consumidor final do seu produto e/ou serviço, o marketing B2B pode ser também uma ferramenta de grande apoio na condução correta de divulgação, chegada do conteúdo nos possíveis futuros clientes, visibilidade da marca e estreitamento da relação comercial. Antes de escolher uma empresa em detrimento de outras, inúmeros tópicos são considerados pelos gestores, sendo assim, estar presente nas mídias sociais onde os seus clientes terão facilidade para encontrar informações sobre a sua empresa e seus serviços/produtos, pode trazer uma gama ainda maior de possibilidades de negócio.

mídias sociais

Diferentemente do que alguns possam imaginar, o ambiente digital e as redes sociais não servem apenas para empresas e negócios já firmados há muitos anos no mercado, mas para todas as empresas e empreendedores, visto que, podem beneficiar a todas elas desde que haja um bom planejamento estratégico para a sua melhor utilização. Confira as principais plataformas podem ajudar o seu negócio:

Facebook: é uma das redes com o maior número de usuários no mundo e disponibiliza uma série de recursos para publicações, sejam elas orgânicas ou pagas, o que propicia a seleção de conteúdo para diferentes intuitos, como a divulgação da empresa, criação de conteúdos com dicas técnicas sobre as particularidades do segmento, promoção de eventos e lançamento de produtos ou mesmo para se comunicar com os clientes.

Instagram: o Instagram é uma plataforma em constante crescimento e adaptação. O que antes parecia algo mais pessoal e voltado para o divertimento, hoje é uma grande ferramenta para a expansão de negócios. Por se tratar de uma mídia social muito dinâmica, contribui para o estreitamento das relações com o cliente e os players importantes do mercado. Isso porque, assim como o Facebook, oferece diversas ferramentas e possibilidades de utilização, o que engloba transmissões ao vivo, conteúdo interativo em vídeo, marcações e localizações dinâmicas e o uso de hashtags para disseminação de conteúdo.

Leia também: Conteúdos em vídeo alcançaram 99% da população brasileira em 2022, aponta pesquisa

LinkedIn: é uma rede social focada nos negócios e no ambiente profissional, o que já garante a ela diversos tópicos interessantes a serem abordados. A cada dia mais é usada visando criar uma conexão entre a empresa, os profissionais e players do segmento.

Ademais, existem diversas outras redes sociais disponíveis e que podem ser incluídas no planejamento digital da sua empresa, mas como dito anteriormente, entender qual é o seu público e o que você quer dele é fundamental para isso. O marketing B2B não trata apenas de lançar conteúdos aleatoriamente em todos os espaços possíveis, mas sim de entender como cada um daqueles espaços pode impulsionar o seu negócio.

Categorias
Notícias

Fortaleça a presença digital da sua marca unindo estratégias de SEO e Google Ads

Estar presente no Google pode significar a captação de leads total ou a sobrevivência para muitas empresas. Com isso, muitos gestores consideram apenas a estratégia paga da plataforma, o Google Ads, renunciando a possibilidade de um trabalho sobre o Search Engine Optimization (SEO), que diz respeito ao rankeamento orgânico. É fato que isso se trata de uma escolha estratégica de trabalho. Porém, o que os especialistas em marketing digital recomendam é a união do SEO e Google Ads, para fortalecer a presença da marca no maior buscador de resultados do mundo.

Leia também: Veja 7 passos para fazer uma transformação digital na sua empresa

O Google Ads está diretamente relacionado à melhora de performance em curto prazo. A lógica é simples, assim que concluído o investimento, o anúncio é catapultado para os primeiros resultados. Há pesquisas que apontam que 75% dos usuários nunca passam da primeira página do Google após uma pesquisa. Isto é, ocupar as posições do topo do buscador coloca, automaticamente, a sua marca na frente de centenas ou milhares de concorrentes.

Ainda no que diz respeito ao Ads, vale pontuar que, não basta apenas ter os anúncios em posição privilegiada no Google. É necessário também um planejamento de palavras-chave, mapeamento, público-alvo, dentre outros elementos que contribuirão com a conquista de leads qualificados para a empresa. Afinal, de que adianta estar na primeira posição do Google se aquilo está sendo exibido para uma pessoa que não tem qualquer relação com a persona da minha marca?

Se o Google Ads leva a minha marca para o topo do buscador, qual o sentido de utilizar estratégias de SEO?

SEO e Google Ads

Essa é uma pergunta que faz muitas marcas desconsiderarem a possibilidade de um trabalho com SEO, visto que, com o Ads as necessidades de divulgação são supridas imediatamente. No entanto, existe uma condição para que isso aconteça, a manutenção financeira das campanhas periodicamente. Em outras palavras, quando a marca para de pagar, ela desaparece do buscador tão rápido quanto apareceu.

Leia também: Mobile marketing: o que é e qual a sua importância?

Desse modo, o SEO surge como uma estratégia complementar na medida em que, leva o nome da empresa para os primeiros resultados organicamente, em médio e longo prazo, a depender do segmento. Portanto, à medida que ganha visibilidade e conhecimento de marca – nível de familiaridade das pessoas com o produto ou serviço – com os anúncios, é importante criar conteúdos para o site, para fortalecer a performance orgânica dele. Assim, caso seja necessário descontinuar os anúncios, há duas grandes vantagens aqui desenhadas: 1 – A sua marca não desaparece por completo do Google. 2 – Os usuários clicarão nos resultados dela, porque terão familiaridade com o nome da empresa, estratégia essa trabalhada ao longo dos meses ou anos de investimentos em anúncios.

Categorias
Notícias

Segundo pesquisa, WhatsApp e Instagram lideram número de downloads nos smartphones brasileiros

De acordo com a pesquisa Uso de Apps no Brasil, publicada pelo Panorama Mobile Time/OpinionBox, 59% dos celulares brasileiros possuem o WhatsApp baixado. Sendo assim, em dupla com o Instagram, são os aplicativos mais instalados nos smartphones do País.

A pesquisa ainda afirma que o WhatsApp é o aplicativo mais vezes aberto durante o dia, enquanto o Instagram é o campeão no quesito tempo de uso, no qual 36% dos entrevistados afirmaram passar mais tempo na rede social do que em qualquer outro app.

WhatsApp e Instagram: Top 3 dos apps prediletos do Brasil é da Meta

WhatsApp e Instagram

Além da predileção pelo WhatsApp e Instagram, outro aplicativo da Meta fecha o top 3 dos aplicativos mais adorados pelos brasileiros, o Facebook. Segundo a pesquisa, ele está presente na tela inicial de 39% dos smartphones do País.

Leia também: Conheça algumas ferramentas de acessibilidade digital e amplie a inclusão da sua marca

TikTok em franca ascensão

A pesquisa ainda revelou que, o TikTok está em crescimento elevado, ocupando posições privilegiadas em diversos cenários analisados. A saber, o app figura na décima posição do ranking dos aplicativos mais comuns nas telas iniciais, além de receber uma parcela significativa do tempo diário dos brasileiros (3%).

Sendo assim, surpreendentemente, a rede social chinesa já está instalada em 41% dos smartphones, ultrapassando plataformas, como o Twitter (33%) e o LinkedIn (31%). Esses dados mostram que o TikTok é uma plataforma em forte crescimento e que vem ganhando cada vez mais espaço na vida dos brasileiros.

Leia também: O Analytics tradicional será desativado em 1º de julho: veja como o Google Analytics 4 pode ajudar a sua empresa

Confira outras descobertas feitas pela pesquisa Panorama Mobile Time/OpinionBox

Entre outros dados levantados pelo estudo, podemos citar:

– O Messenger teve a maior perda de participação na tela inicial dos smartphones dentre todos os apps monitorados, com diminuição de 7 pontos percentuais em um ano;


– Metade dos entrevistados disseram que, se pudessem instalar um único app no smartphone, instalariam o WhatsApp. Na sequência, vem o Instagram (15%), o YouTube e o Facebook com, respectivamente, 5% e 3%.

Categorias
Notícias

Conheça algumas ferramentas de acessibilidade digital e amplie a inclusão da sua marca

A acessibilidade digital visa que todos possam acessar sites e utilizar as tecnologias on-line, tornando a internet um lugar inclusivo para pessoas com deficiências visuais, auditivas, motoras, cognitivas ou com qualquer outra dificuldade relacionada ao seu uso. Mas você sabe quais são os recursos disponíveis para o site da sua empresa? As soluções incluem ferramentas auxiliares, para que os sites sejam compatíveis com os dispositivos de assistência.

Leia também: Mobile marketing: o que é e qual a sua importância?

  • Modo de segurança para epilepsia: umedece a cor e remove piscadelas, permitindo que pessoas com epilepsia usem o site com segurança e elimine os riscos de convulsões resultantes de flashes e telas piscando.
  • Modo deficiente visual: melhora o visual do site para componentes que englobam pessoas com deficiência visual, degradação, visão de túnel, catarata e glaucoma. 
  • Modo de deficiência cognitiva: ajuda a focar em conteúdo específico a partir da divisão do conteúdo em elementos essenciais, para o entendimento do site com maior facilidade.
  • Modo compatível com TDAH: reduz os níveis de distração e melhora o foco. Para isso, cria um estímulo visual similar a um foco de luz, no conteúdo.
  • Modo cegueira: Permite usar o site com o leitor de tela.

Todos esses recursos estão disponíveis no nosso site e, assim como nós, outras empresas também podem utilizá-los em seus sites e/ou aplicativos, promovendo, de fato, uma inclusão que leve autonomia para as pessoas. Mas, as ferramentas não param por aí, existe um grande leque de opções para computadores, hardwares e softwares, de adaptações possíveis a serem feitas por quem visa atender a todos. Entre essas possibilidades estão ampliação de tela e alto contraste para pessoas com baixa visão, mouses e teclados adaptados para pessoas com deficiência física, tradutores de Língua Portuguesa para Libras para pessoas surdas.

Leia também: O que as empresas têm a aprender com as novas Inteligências Artificiais (IA): ChatGPT e Bard?

Estar atento a acessibilidade digital é também garantir que seu site chegue ao potencial máximo de usuários, sem distinções ou empecilhos. Vale destacar que, as pessoas com deficiência são as mais atingidas com as dificuldades de navegar na web, o que pode por vezes restringir suas possibilidades. De acordo com o Censo Demográfico do IBGE (2010), mais de 23% da população brasileira apresenta algum tipo de deficiência. Isto é, promover a inclusão também se trata de cumprir uma função social e colocar em prática os valores de uma empresa preocupada com a democratização de seus produtos ou serviços. 

Categorias
Notícias

O Analytics tradicional será desativado em 1º de julho: veja como o Google Analytics 4 pode ajudar a sua empresa

As empresas que migraram para o mundo digital, ou nasceram nele, viram no Google Analytics a chance de compreender e monitorar os seus sites, acessando o número de visitantes, a origem do tráfego, o perfil geral desses visitantes. Enfim, diversas informações que permitem reavaliar estratégias de produção, por exemplo. A ferramenta, então, evoluiu para o Google Analytics 4 (GA4) que, a partir de 1º de julho de 2023, substituirá completamente o seu antecessor. Confira 5 pontos sobre os quais o Google Analytics 4 poderá ajudar a sua empresa e, consequentemente, o seu consumidor final.

Leia também: Confira 6 estratégias promocionais para movimentar o seu e-commerce

Medições de eventos

Na versão anterior, os dados eram puxados sobre as sessões. Com o GA4, o modelo é baseado em eventos. Isto é, que possibilita monitorar ações específicas dentro do site, como botões clicados, vídeos reproduzidos etc. Com o recurso, as atualizações podem ser muito mais assertivas e alinhadas com que o usuário busca, enriquecendo assim a experiência dentro do site.

Mais privacidade e segurança para o visitante/consumidor

Outro grande salto do GA4 sobre a versão anterior é em relação à privacidade do usuário que acessa o site, sendo, portanto, mais coerente com o cumprimento da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). A atualização não coleta dados a partir de cookies e não armazena endereços de IP, por exemplo. Tais aspectos proporcionam muito mais credibilidade para o consumidor consciente sobre os seus direitos de usuário on-line.

Previsão de eventos baseado em machine learning

O GA4 possui um sistema que identifica automaticamente tendências dos visitantes do site, por exemplo, horários de maior acesso e os dispositivos mais utilizados. Desktops? Smartphones? Nos casos de e-commerces, a ferramenta inclusive aponta quantas vendas o site pode ter, tendo como base o histórico anterior, auxiliando fortemente no planejamento da empresa.

Leia também: Veja 7 passos para fazer uma transformação digital na sua empresa

google analytics 4

Google Analytics 4 é pode ser integrado com o Google Ads

Outra evolução do GA4 é a integração com o Google Ads. Com isso, todas as informações criadas no Analytics 4 sobre o público-alvo são automaticamente salvas no Ads se as duas ferramentas estiverem integradas. Isso não apenas agiliza as configurações dos anúncios, como também têm forte potencial para torná-las mais assertivas.

Relatórios personalizáveis

Diferentemente do seu antecessor, o Google Analytics 4 possibilita a personalização dos relatórios, para que o administrador visualize apenas o que é relevante para o seu site, filtrando assim métricas que nada têm a ver com os objetivos da empresa. Dessa forma, você tem total liberdade para optar por quais taxas valem ser mensuradas, visualizadas e analisadas.

Categorias
Notícias

Reels é o formato preferido dos creators no Instagram, aponta relatório

Segundo a última edição do relatório Mídias Sociais 360º (#MS360FAAP), realizado pelo Núcleo de Inovação em Mídia Digital do Centro Universitário FAAP (NiMD-FAAP), em parceria com a Emplifi, o formato de Reels é o preferido dos creators. 

O levantamento apurou que os criadores têm maior facilidade em realizar a produção dos vídeos em relação às marcas. Assim, o algoritmo entrega melhor o formato feito pelos creators. 

Enquanto isso, as marcas preferem utilizar-se mais de fotos. De acordo com o estudo, 40,2% das postagens mercadológicas são em imagem estática, enquanto o Reels segue com 32,1% e o carrossel com 25,7%. 

Leia também: LinkedIn para empresas: confira boas práticas orgânicas que vão ajudar a sua página

Ao analisar a porcentagem de postagem dos creators, vemos uma inversão. O Reels é o mais utilizado, como já citado, com 43,2%, seguido do carrossel com 29,1% e com as fotos por último, com 27,7%. 

Vale ressaltar que, o estudo é realizado trimestralmente. Portanto, todas as análises foram feitas em cima do primeiro trimestre de 2023. Sendo assim, segundo a plataforma Meta, entre as hashtags mais utilizadas no início do ano estão, #carnaval, #carnaval2023, #diadamulher e #diadasmulher. 

Leia também: Expo Favela Innovation 2023: confira como foi o evento

Cenário no Facebook é de queda de interações com influenciadores 

reels formato preferido creators

O relatório também fez uma análise no Facebook, o que mostrou uma queda nas interações nas postagens dos influenciadores nesse primeiro trimestre do ano. Dessa maneira, enquanto no último terço do ano passado, a média de interações nos posts pagos foi de 938, neste ano, teve uma queda para 569. 

No entanto, nos conteúdos orgânicos houve uma singela melhora, saindo de 236 para 247 neste trimestre. Assim, segundo os especialistas, há um fator que pode explicar o acontecimento, o da diminuição da verba para o período.  

Categorias
Jornada Notícias

O abismo entre as gerações – Marketing para Baby boomers e as gerações X, Y, Z e Alpha

Pela primeira vez na história, cinco grupos geracionais coexistem no mercado consumidor: os Baby boomers, as gerações X, Y, Z e a Alpha. Diante desse contexto, um grande desafio enfrentado por profissionais de marketing em todo o mundo é entender o comportamento de consumo dessas gerações, e utilizar esses padrões para criar produtos de acordo com cada necessidade e desejo.

A fatia geracional é uma das formas mais básicas e populares de segmentação do mercado. A premissa dessa lógica é que as pessoas que nasceram e cresceram no mesmo período vivenciaram os mesmos eventos significativos e, portanto, compartilham as mesmas experiências socioculturais e apresentam maior probabilidade de ter o mesmo conjunto de valores, atitudes e comportamento.

Com isso, cada geração é moldada por um ambiente e uma experiência de vida diferente. Elas também têm suas preferências e atitudes distintas em relação a produtos e serviços. Apesar da compreensão das diferentes necessidades delas, a maioria das empresas não se encontra bem posicionada para atender a geração que está por vir e se tornará parte do seu público.

A seleção de mercados-alvo também cria um dilema, já que a maior parte do poder de consumo está atrelada às marcas que atendem os Baby boomers e a geração X. Por outro lado, nesse mesmo contexto, a maior parte do valor das marcas é criada quando estas são endossadas pelas Y e Z – com o fator da influência e do conhecimento digital. E, o mais importante, as gerações Y e Z estão começando a influenciar os pais Baby boomers e a geração X em muitas decisões de compra.

Posto isso, compreender esses grupos é justamente atender os diferentes públicos de forma personalizada e assertiva. As empresas precisam encontrar o equilíbrio entre dois objetivos: maximizar a criação de valor no presente e posicionar as suas marcas para o futuro de maneira gradativa, com planejamento.

Como as gerações se diferenciam

Primeiramente, é preciso compreender os recortes temporais de cada geração, visto que cada uma delas se refere aos nascidos de um determinado intervalo de anos.

  • Geração Baby boomers: nascidos entre 1946 e 1964 (atualmente com 59 a 77 anos)
  • Geração X: nascidos entre 1965 e 1980 (atualmente com 43 a 58 anos)
  • Geração Y (millennials): nascidos entre 1981 e 1996 (atualmente com 27 a 42 anos)
  • Geração Z: nascidos entre 1997 e 2009 (atualmente com 14 a 26 anos)
  • Geração Alpha: nascidos entre 2010 e 2025 (atualmente até com 13 anos)

É importante fazer algumas considerações sobre essas divisões. Essas datas de nascimento variam muito conforme as fontes e não há um consenso sobre elas. Tratam-se apenas de tendências que identificam grande parte do grupo, mas que não podem ser generalizadas para todos os nascidos nestes anos.

Baby boomers – uma potência econômica que envelhece

Os Baby boomers são uma geração nascida entre 1946 e 1964, período pós-Segunda Guerra Mundial. Eles foram chamados assim devido ao aumento significativo na taxa de natalidade nesse período nos Estados Unidos. Essa geração cresceu em um momento de grande prosperidade econômica e avanços tecnológicos, mas, também viveu momentos marcantes da história, como a Guerra Fria, a Guerra do Vietnã e a luta pelos direitos civis.

Os Baby boomers são frequentemente associados a valores tradicionais, como trabalho duro, dedicação à família e lealdade à empresa. É considerada a geração que ajudou a moldar o mundo moderno, sendo responsável por avanços significativos em áreas como tecnologia, medicina e conquista de direitos civis. Também foram as primeiras pessoas a crescer com a televisão e a publicidade, que teve um grande impacto em sua cultura.

Muitos conceitos anti-establishment, como ativismo social, o ambientalismo e o estilo de vida hippie, surgiram nessa época. É também a primeira geração a conquistar o “direito de ser jovem” e a liberdade de botar o pé na estrada, ouvir rock’n’roll e curtir grandes festivais de música — o que inspira os jovens até hoje!

Pelo tamanho absoluto e por causa do boom econômico do pós-guerra na época em que estavam crescendo, os “boomers”, como também são chamados, se tornaram uma das maiores potências da economia e entraram no mercado de trabalho brasileiro na década de 70. Ao longo de várias décadas, foram o foco dos profissionais de marketing, antes de serem numericamente separados da geração Y.

Atualmente, por terem uma vida mais longeva e saudável, adiam a aposentadoria e prolongam a carreira profissional para além dos 65 anos.

Em contrapartida, para o mercado, é importante ter ciência de que os boomers concentram hoje grande parte do poder de consumo e das principais tomadas de decisão de compra ao redor do mundo, tanto no comando de países quanto de grandes empresas. São muito criticados pelas gerações mais jovens por sua falta de disposição para adoção de novas tecnologias. Também têm preferência por marcas já estabelecidas no mercado. De forma geral, não gostam de mudanças bruscas em suas vidas.

Geração X – os filhos do meio que lideram

A geração X nasceu entre os anos de 1965 e 1980 e cresceu em um período de grandes mudanças sociais, políticas e tecnológicas. É frequentemente associada a valores como independência, flexibilidade e adaptabilidade. Aqui no Brasil, foi fortemente marcada pela repressão da ditadura civil-militar. Portanto, não possui o mesmo otimismo dos boomers.

Além disso, a geração X floresceu em um momento em que a tecnologia estava avançando rapidamente, mas ainda não era tão onipresente como é hoje. Eles se lembram de uma época em que os telefones eram fixos e as cartas eram o principal meio de comunicação. Cresceram assistindo videoclipes na MTV e ouvindo fitas cassete no Walkman. Também foi o primeiro grupo a experimentar o surgimento da Internet e a transição para a era digital. Isto é, da ascensão ao declínio das locadoras de filmes, surgimento do DVD até a chegada das plataformas de streaming que conhecemos hoje.

Como resultado, é frequentemente descrita como uma geração de solucionadores de problemas e empreendedores. Eles tiveram que se adaptar a mudanças rápidas no mercado de trabalho e aprender a lidar com a incerteza econômica. Muitos deles iniciaram seus próprios negócios ou buscaram oportunidades de trabalho mais flexíveis e, hoje, representam grande parte dos empresários, inclusive de startups. Segundo a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), 38% das startups brasileiras são de pessoas com mais de 45 anos.

A geração X também é frequentemente associada a um senso de ironia e ceticismo em relação às instituições e às autoridades. Essas pessoas cresceram durante a era do punk rock e do grunge, e sua cultura pop refletiu essa atitude, valorizando, portanto, a diversidade e a inclusão, tendo crescido em um momento em que as discussões sobre igualdade e direitos civis eram muito acentuadas.

Hoje, muitos membros da geração X estão no auge de suas carreiras e são líderes em suas indústrias, com experiência profissional média de 20 anos. Eles estão enfrentando novos desafios, como equilibrar trabalho e vida pessoal, cuidar de pais idosos e se planejar para a aposentadoria. No entanto, a geração X continua a ser uma força significativa na sociedade e sua influência é sentida em muitas áreas da vida moderna.

Geração Y – os millennials que perguntam “por que?”

A geração Y tem sido a discussão central dos últimos anos. Também conhecida como millennials, é uma geração nascida entre os anos de 1981 e 1996. Eles cresceram em um período de rápida mudança tecnológica e social, sendo frequentemente descrita como uma geração conectada, colaborativa e idealista.

A geração Y cresceu em um mundo mais globalizado e digital em relação a X, com acesso a tecnologias, como a internet e smartphones desde muito jovens valorizam a comunicação instantânea e a conexão com outras pessoas, e muitos deles se destacam por serem altamente proficientes em tecnologia.

Como resultado, é frequentemente associada a valores como criatividade e inovação. São notados por sua capacidade de pensar fora da caixa e encontrar soluções criativas para problemas. Muitos deles também são empreendedores, que buscam novas formas de trabalho e oportunidades de carreira não convencionais.

Um dos estudos mais conhecidos sobre a geração Y foi realizado pela Box 1824, o qual aponta que, com a chegada dos millennials ao mercado, a vontade de ser jovem se tornou uma obsessão. A pesquisa aponta que, a geração Y se tornou uma referência para os mais jovens e uma inspiração para os mais velhos, evidenciando, portanto, o alto poder de influência no consumo deles sobre as outras pessoas.

No Brasil, os millennials nasceram no contexto da redemocratização (pós-ditadura civil-militar) e da instabilidade econômica e política, vivenciando depois um momento de consolidação desses aspectos, especialmente com o surgimento e implementação do Plano Real.

A geração Y também tem em comum entre si a valorização da diversidade, a inclusão e a justiça social. Eles cresceram em um momento em que a conscientização sobre igualdade e direitos civis é mais presente, vide as experiências da geração anterior, e muitos deles se envolvem em atividades voluntárias e causas sociais.

Por causa do grau de instrução acadêmica mais elevado, da diversidade e do acesso amplo ao conhecimento, a geração Y tem a mente mais aberta e é mais idealista. Ela questiona tudo, o que a torna mais suscetível a conflitos no local de trabalho com as gerações mais antigas, que esperam que ela obedeça às normas.

A geração Y compartilha histórias de ambientes profissionais complicados. Por isso, muitos se viram criando a própria empresa. Graças a essa experiência de forte concorrência no trabalho, tendem a separar claramente a vida pessoal da profissional.

Geração Z – os primeiros nativos digitais

Agora, mais do que nunca, o marketing está voltando a sua atenção para a geração Z. Você pode não ter percebido, mas a geração Y já está envelhecendo, e o marketing precisa conhecer melhor os jovens que estão chegando ao mercado e ditando o comportamento das marcas.

Descendente da geração X, a geração Z é a nascida entre 1997 e 2009. Nos Estados Unidos também são conhecidos como centennials. Eles cresceram em um mundo ainda mais conectado e digital do que a Y, e são frequentemente descritos como uma geração que valoriza a diversidade, a criatividade e a flexibilidade.

Grande parte dela testemunhou as dificuldades financeiras dos pais e dos irmãos mais velhos, por isso, é mais consciente das questões financeiras em relação a Y. Tende a economizar dinheiro e a considerar a estabilidade financeira como um fator essencial em suas decisões de carreira.

Nascidos quando a internet já se tornara mainstream, são considerados os primeiros nativos digitais, visto que cresceram com smartphones, tablets e mídias sociais incluídos na rotina desde muito cedo. É uma geração que está sempre conectada, pronta para acessar informações e se comunicar com outras pessoas em tempo real. Consomem conteúdo continuamente em múltiplas telas, mesmo em ocasiões sociais. E mais, não enxergam nenhuma fronteira entre o off e o on-line.

No Brasil, essa geração nasce em um momento de prosperidade, de crescimento econômico e de busca por justiça social. Porém, na sua adolescência, já passa pela crise política e econômica após as eleições presidenciais de 2014. São esses adolescentes que se engajam em movimentos de contestação ao governo — seja para um lado, seja para o outro — e se engajam politicamente.

Por isso, possuem forte senso crítico, que se torna marcante na sua identidade. É com essa criticidade que eles enxergam a crise no Brasil, enfrentam a recessão econômica e procuram respostas para melhorar a situação do país, sem fugir da responsabilidade.

Empoderada pelas mídias sociais, a geração Z registra a vida cotidiana em seus perfis pessoais em forma de fotos e vídeos. No entanto, ao contrário da Y, que é idealista, a Z é pragmática. Enquanto a Y gosta de postar fotos selecionadas e filtradas de si mesma, para fazer certo marketing pessoal, a geração Z prefere versões mais autênticas e reais. Por isso, repulsam marcas que disseminam imagens editadas e boas demais para serem verdade.

Assim como a geração Y, a Z se preocupa muito com as transformações sociais e a sustentabilidade ambiental, e dá preferência para marcas que compartilham desses valores. Além disso, é apaixonada por fazer a diferença por meio do voluntariado e espera que seus empregadores disponibilizem plataformas que permitam praticá-lo.

Segundo uma pesquisa do Think With Google, 85% dos jovens da geração Z disseram estar dispostos a doar parte do seu tempo para alguma causa. Outro estudo interessante sobre esse grupo é da Box 1824, o qual aponta que 63% da geração Z defende toda causa ligada à identidade das pessoas, ou seja, de gênero, etnia e orientação sexual, por exemplo.

Além disso, essa geração tem uma identidade bastante fluida. Não tente defini-los ou colocá-los em caixinhas — eles são o que quiserem ser, naquele momento, naquele contexto. Eles são ainda mais plurais e dinâmicos que ageração Y e, por isso, diversidade e inclusão são conceitos intrínsecos à sua identidade e à sua concepção de sociedade.

Atualmente a geração Z já representa um grupo numericamente maior do que a Y no planeta. Em 2025, vai compor a maior parte da força de trabalho, tornando-se, assim, o mercado consumidor mais relevante para produtos e serviços.

Geração Alpha – os filhos dos millenials

A geração Alpha é a mais nova, nascida entre os anos entre 2010 e 2025. Eles são filhos de pais das gerações Y e Z. Nome dado por Mark McCrindle, o nome baseado no alfabeto grego representa uma geração inteiramente nova, que será moldada pela convergência tecnológica. Não são apenas nativos digitais, são influenciados fortemente pelos comportamentos dos seus pais e irmãos mais velhos. O lançamento do primeiro iPad marcou o surgimento dessa geração, em 2010.

As características da geração Alpha são em grande medida moldadas e influenciadas pelo estilo de criação dos pais da geração Y. Tendo se casado em idade mais avançada, a Y dá maior ênfase à criação e à educação das crianças. Também educa os filhos em relação a dinheiro e finanças desde bem cedo. É um grupo bem educado e ligado em tecnologia, mas também inclusivo e sociável.

Essa geração nasce em um mundo onde a Inteligência Artificial (IA), a automação, o comando por voz e a robótica estão se tornando cada vez mais comuns, o que pode ter um grande impacto em seu futuro.

Leia também: O que as empresas têm a aprender com as novas Inteligências Artificiais (IA): ChatGPT e Bard?

Em entrevista ao Grupo Padrão, Fernanda Furia, mestre em psicologia de crianças e adolescentes, afirma que a geração Alpha será protagonista do início de uma relação afetiva entre seres humanos e máquinas.

Embora os Alphas ainda sejam muito jovens, é importante considerar o impacto que essa geração pode ter no futuro. Hoje, eles não contam com grande poder aquisitivo, mas já têm forte influência nos gastos das outras gerações. Uma pesquisa do Google mostra que, 74% dos pais millenials incluem os filhos da geração Alpha nas decisões domésticas. Outro relatório da Wunderman Thompson aponta que 55% das crianças nos Estados Unidos e no Reino Unido gostariam de comprar coisas que seus influenciadores usam. Portanto, é só uma questão de tempo até que se tornem o foco global dos profissionais de marketing.

Os estágios de vida das cinco gerações

Compreender o que é essencial para as cinco gerações exige analisar os estágios pelos quais elas passam durante a vida. Em geral, existem quatro fases no desenvolvimento humano, batizados como Fundamental, Frontal, de Fomento e Final. Cada uma delas abrange cerca de 20 anos e, ao se passar de uma para outra, há uma alteração significativa nos objetivos e prioridades da vida.

Fundamental: o foco está na aprendizagem. Durante os primeiros 20 anos de vida, o indivíduo está explorando o ambiente e se adaptando a ele. Adquire conhecimento e competências não apenas pela instrução formal, mas também pelas amizades e demais relacionamentos sociais. Estágio de busca pela própria identidade e por uma razão de ser.

Fontal: durante o segundo período de 20 anos, inicia-se a transição do aprendizado para o trabalho, ao começar a ganhar a vida e construir uma carreira. Nesse estágio, a saúde está no ápice, é maior a disposição para correr riscos e aproveitar a vida ao máximo. Também é nesse estágio que começa o comprometimento com relacionamentos românticos.

Fomento: o indivíduo começa a se estabilizar e a construir família. A tendência é de retomar a um estilo de vida mais saudável depois de um período de aumento de estresse. Também passa mais tempo cuidando da evolução de terceiros. Em casa, o foco está na paternidade ou maternidade, e na vida familiar em geral. No trabalho, a ênfase passa à mentoria e à capacitação de gerações mais jovens. Dar retribuição à sociedade se tona um objetivo-chave nesse estágio.

Final: a pessoa tenta se adaptar à velhice e  se manter feliz. O principal objetivo é cuidar da saúde em declínio e dos relacionamentos sociais. O foco passa a ser desfrutar a vida, dando início a novas atividades que sejam gratificantes e com propósito.

Os Baby boomers e a geração X vêm seguindo trajetórias similares nos ciclos de vida. Já a geração Y tem trilhado uma trajetória mais diferente. Seus integrantes atingem marcos tradicionais de existência, como o casamento e o nascimento dos filhos, em uma idade mais avançada. Trata-se de uma concessão que fazem para alcançar objetivos mais cedo, especialmente em suas carreiras profissionais. Em consequência, progride de um estágio de vida para outro em uma velocidade maior, em comparação a outras gerações.

Acredita-se que a geração Z e Alpha também tenham estágios de vida mais curtos, adotando uma mentalidade madura mais precocemente por conta disso. Esses estágios de vida mais curtos têm consequências profundas sobre a abordagem do marketing. Atender às gerações Z e Alpha – as duas mais importantes da próxima década – não é apenas uma questão de aplicação de tecnologias, mas sim de usar a tecnologia para possibilitar soluções centradas no ser humano.

Leia também: Os 70 anos de evolução do Marketing: do 1.0 ao 5.0

Essas duas gerações mais jovens serão catalizadoras do Marketing 5.0, que é uma integração do Marketing 3.0 e o Marketing 4.0. Elas têm enorme preocupação em relação a como a tecnologia pode empoderar felicidade. As empresas que forem capazes de angariar a confiança da geração Z e da Alpha conseguirão triunfar na competição da era do Marketing 5.0

Reflexão

Quais gerações a sua empresa atende hoje? Você compreende plenamente suas preferências e seus comportamentos?

Sua empresa está bem posicionada para o futuro? Em outras palavras, você está preparando sua organização para atender os nativos digitais – a geração Z e a geração Alpha?

Categorias
Notícias

LinkedIn para empresas: confira boas práticas orgânicas que vão ajudar a sua página

Fazer uma campanha no LinkedIn costuma exigir um orçamento maior em relação a outras mídias sociais, como o Instagram e o Facebook. Dessa forma, muitas marcas ficam receosas em explorar o recurso da plataforma de maneira independente, para reforçar o seu posicionamento de marca, conquistar clientes e, por fim, otimizar os seus resultados. Por isso, no conteúdo de hoje, elaboramos algumas boas práticas orgânicas para você que gerencia páginas do LinkedIn para empresas.

As boas páginas de LinkedIn para empresas devem ter um bom “cartão de visitas”

Antes de iniciar ou retomar a criação de conteúdos, faça um check-up na página da sua marca. A foto do perfil e a imagem de capa estão adequadas? Transmitem confiança para um cliente ou parceiro potencial? Responda essas perguntas com sinceridade e tome as devidas providências. Além de um visual que valorize e esteja de acordo com a sua identidade, também é importante se atentar para o preenchimento dos campos da página, para que fique o mais completo possível.

Agora sim, publique regularmente!

Assim como qualquer outra mídia social, é importante que a empresa se mantenha ativa, publicando regularmente – uma vez por dia ou três vezes por semana, por exemplo. Caso contrário, gera a sensação de descontinuidade das operações ou de abandono.

Porém, além de fazer publicações costumeiramente, é importante que a página da empresa faça isso com conteúdos relevantes.

O que é relevante a página da minha empresa postar no LinkedIn?

Linkedin para empresas

É muito importante que a empresa faça posts relevantes para o seu público. Do contrário, do ponto de vista do usuário, não fará sentido continuar sendo um seguidor ou se tornar um. Então, publique ou compartilhe artigos de stakeholders da companhia ou de parceiros.

Divulgação de pesquisas, tendências ou comunicados sobre envios de obrigações legais também enriquecem bastante o teor dos conteúdos. É imprescindível que sejam de fontes confiáveis.

O compartilhamento de uma notícia acompanhado de uma opinião de um especialista da empresa também contribui para enriquecer o debate, visto que acrescenta conhecimento técnico, elevando a credibilidade da marca com o seu know-how.

E claro, o LinkedIn é uma rede social, de conexões geradas por empresas formadas por seres humanos, então, lembre-se de fazer publicações do time, seja comemorando uma meta batida, uma nova parceria ou um simples café da manhã.

Publique e compartilhe vídeos e imagens

Vídeos e imagens, de modo geral, chamam mais a atenção do usuário. Por isso, evite ao máximo a exclusividade do formato textual na sua página. Explore a utilização de fotos bem compostas, em boa resolução, e vídeos relevantes para o seu público.

No caso das imagens, quando for mais de uma, elas podem ser compactadas em um único PDF e publicadas como um “documento”. Dessa forma, ficam como um carrossel semelhante ao do Instagram, tornando-as muito mais interessantes visualmente.

Leia também: Conteúdos em vídeo alcançaram 99% da população brasileira em 2022, aponta pesquisa

É uma mídia social, portanto, interaja

É muito importante que a empresa “diga” coisas no LinkedIn, claro. No entanto, é igualmente relevante que ela dialogue e interaja com a sua audiência, respondendo comentários, mensagens, parabenizando parceiros por suas conquistas, agradecendo clientes pela confiança se for mencionada.

Além de demonstrar cordialidade, por meio de uma troca legítima de ideias, auxilia na tração e no desempenho orgânico na página.

Utilize hashtags relevantes

A prática de adicionar hashtags contribui para que a publicação seja descoberta de forma orgânica. Ou seja, permite que, quando um usuário estiver procurando por um assunto, produto ou serviço, a sua publicação apareça como uma das opções de pesquisa.

Com isso, além de usar as populares – ou do momento – utilize também as relevantes para aquele serviço que está sendo divulgado e a empresa presta.

Dê preferência para os processos de comunicação personalizados

Embora a automação economize tempo, ela também pode ser prejudicial à imagem da marca. Por isso, evite ao máximo as mensagens padrão disponibilizadas pelo LinkedIn. Não são nada atrativas. E mais, ao criar um canal de comunicação, no qual a pessoa é chamada pelo nome, você está demonstrando sinais de cuidado, e colocando em prática a máxima de tratar cada cliente como único.

Leia também: Como construir uma lista orgânica de e-mail marketing eficaz

Por que terceirizar a gestão da página do LinkedIn da sua empresa para uma agência de comunicação?

A depender da empresa, a gestão da página do LinkedIn pode exigir uma flexibilidade maior do que a esperada. Por isso, se possível, considere terceirizar a gestão da página do LinkedIn para uma agência de comunicação.

Além de produzir os conteúdos de forma rotineira, ela poderá monitorar mais de perto os resultados, ter ideias sobre publicação coerentes com o seu público, bem como fazer consultorias para o dia em que decidir investir em anúncios da plataforma e de forma mais assertiva, visto que conta com profissionais da área.

Categorias
Notícias

Expo Favela Innovation 2023: confira como foi o evento

Nos dias 17,18 e 19 de março aconteceu em São Paulo a primeira edição da Expo Favela Innovation 2023, que promove em vários estados brasileiros o encontro de empreendedores e startups de favelas e periferias com oportunidades do asfalto. Isto é, com investidores que se sintam atraídos pelos projetos para fazê-los crescer.

A Expo Favela contou com palestras, workshops, exposições, rodadas de negócios, pitches de startups de nichos da tecnologia, gastronomia, artesanato, apresentações artísticas, além de iniciativas desenvolvidas com o apoio principal da Central Única das Favelas (CUFA).

Leia também: Após três anos, SXSW 2023, um dos maiores eventos de inovação do mundo, volta a ser presencial

Exposições, stands e camelódromo

O evento se dividiu em andares do WTC Events Center e teve opções de visitação para todos os gostos. Entre os quais se destacaram:

Camelódromo: local específico no evento para o comércio de itens artesanais (roupas, brinquedos, comidas).

Feira do Ballroom: espaço destinado a marcas e empresas no evento (Globo, ifood, Senai..).

Exposição Favela: local destinado a apreciação de fotografias tiradas no dia a dia das comunidades de São Paulo. Um exemplo disso é a icônica foto do condomínio de luxo e da comunidade de Paraisópolis.

Favela Literária: espaço destinado à exposição e venda de livros de autores periféricos e de “sebo literário” com obras gerais.

Museu das Favelas: local temático com frases, fotos e palavras de afirmação que remetem ao cotidiano nas comunidades.

Favela Games: local temático em que os visitantes do evento tiveram acesso a um espaço interativo com fliperamas, exposição de colecionáveis Marvel e DC Comics, além da possibilidade de se divertir com os consoles de diferentes fabricantes.

Expo Favela 2023: palestras

Ao longo dos dias de evento, diversas palestras envolvendo tecnologia, empoderamento feminino, questões raciais e de classe, mídias sociais e comunicação, aconteceram. Entre elas, destacamos:

Participação feminina na Ciência e Tecnologia como Transformação Social na Favela

expo favela 2023

No painel “Participação Feminina na Ciência e Tecnologia como Transformação Social na Favela”, as lideranças femininas da CUFA (Raissa Jéssica Pereira da Silva, Carliane Ruhmann Pinheiro, Débora Ribeiro, Lua Gomes, Risolane Oliveira e Lilian Souza) de diversos estados brasileiros se reuniram para contar suas vivências e levantar debates quanto à pequena participação feminina no mercado da tecnologia e como ações públicas e privadas podem mudar esse cenário. Além disso, apontaram situações pessoais em que esse contato e participação no meio tecnológico mudaram completamente suas vivências, a de suas comunidades e da juventude ali presente.

Além das redes sociais

Na palestra “Além das redes sociais”, Theo Rocha (META), Kim Farrell (TikTok) e Roger Cipó (empresário e influenciador) trouxeram um bate-papo sobre o papel das redes sociais e do quanto os algoritmos moldam o consumo e impacto na sociedade. Em um dos momentos da conversa, Rocha destacou a importância da inclusão de pessoas pretas e outras minorias nos setores de criação em agências e na área de marketing no geral, para gerar conexões e representações legítimas das pessoas.

Ascensão das narrativas periféricas no audiovisual brasileiro

No painel “Ascensão das narrativas periféricas no audiovisual brasileiro”, promovido pela TV Globo, parceira de mídia da Expo Favela, Lilian Ribeiro (jornalista do Grupo Globo) comandou a conversa que também contou com o escritor e roteirista Paulo Lins (Cidade de Deus), as roteiristas Renata Andrade e Thaís Pontes (autoras da série Encantados) e a atriz Isabel Teixeira. A palestra promoveu o debate sobre a importância do crescimento e da presença da pluralidade narrativa, a partir de uma perspectiva periférica, no audiovisual brasileiro.

O veterano Paulo Lins expôs todo o processo que o levou a construção da obra “Cidade de Deus” e as diferenças entre as aspirações ao contar a perspectiva do negro periférico naquela época e nos tempos atuais. Já Renata Andrade e Tais Pontes, autoras da série “Encantados”, trouxeram a vivência do negro sobre uma outra ótica, nesse caso do humor. Além disso, expuseram que a série tenta mostrar uma problemática muito necessária: todos os negros não têm os mesmos pensamentos, aspirações e sonhos. São seres individuais com particularidades próprias.

Leia também: Diversidade: Instagram libera opção de inserir pronomes no perfil em português

Por fim, a atriz Isabel Teixeira, que recentemente interpretou a personagem Luana em “Falas Negras”, agregou também a sua perspectiva. O papel interpretado por ela na série promoveu o debate acerca da estranheza da branquitude ao processo de ascensão do negro na sociedade e, como isso, colapsa o sistema acostumado a ver as pessoas pretas em locais de subserviência.

Mídias Tradicionais: quais os caminhos para a inclusão de novas narrativas

A palestra contou com mediação de Thelminha Assis, médica e influenciadora digital, promovendo um debate sobre os caminhos para a inclusão de novas narrativas nas mídias tradicionais. Para abordar o tema, Eliane Trindade (jornalista e editora, na Folha de S.Paulo, do Prêmio Empreendedor Social, uma parceria da Folha de S.Paulo e da Fundação Schwab), Amauri Soares (Diretor da TV Globo) e Rodolfo Schneider (Diretor Nacional de Jornalismo do Grupo Bandeirantes) foram os convidados.

O painel do Expo Favela 2023 apontou para a grande relevância e credibilidade da TV aberta e dos grandes veículos para a população geral e sobre o quanto a população periférica consome as produções. Até por isso, a necessidade de trazer pluralidade narrativa para pessoas pretas e periféricas nesses espaços, pois têm vivências e perspectivas diferenciadas sobre os temas comuns. Além disso, a palestra debateu a necessidade de interligar as grandes mídias aos criadores de conteúdo digital que se popularizam mais e mais a cada ano.