CARREIRA

O que é Matriz GE e como ela pode ser usada pela minha empresa?

A cada dia que passa mais empresas entram no mercado em busca de um público, transformando-se assim automaticamente em um concorrente. Diante desse cenário, em que cada real importa muito, saber alocar o investimento e identificar se é o momento certo para investir é fundamental, para que o negócio não fique exposto a grandes riscos. Por isso, uma das ferramentas mais utilizadas para ajudar nessa tomada de decisão é a Matriz GE ou Matriz McKinsey.

Leia também: O que é Branding e por que sua empresa necessita dele?

Origem da Matriz GE

A origem da Matriz GE se deu nos anos 70, quando surgiu a Matriz BCG, criada pela Boston Consulting Group. E assim como boa parte da história dos negócios, pouco tempo depois, a concorrente, McKinsey, desenvolveu um modelo mais aprimorado para ajudar sua cliente na época, a General Eletric (GE).

Nessa nova representação que hoje leva o nome da empresa multinacional, foram adicionados cinco quadrantes, totalizando assim nove. Sendo considerados os eixos Atratividade da Indústria (vertical) e Força da Unidade de Negócio ou Produto (horizontal).

Como a matriz funciona?

Como acabou de ser mencionado, a matriz é dividida em dois eixos. No da atratividade deve constar como está o desempenho do mercado em geral e também as expectativas a longo prazo. Enquanto que, na horizontal está qual a vantagem competitiva de cada unidade de negócio e qual a análise do seu futuro desempenho em relação ao desse mercado em geral.

Dessa maneira, as unidades de negócio a serem analisadas são categorizadas com base em dois critérios por grau, o que indicará o seu posicionamento na matriz. As unidades podem então ter grau baixo, médio ou alto quando se trata de força competitiva. Enquanto que, o eixo voltado para o mercado pode ter baixa, média ou alta atratividade.

Com isso, a determinação dessas características é o que definirá as cinco decisões possíveis que a empresa pode tomar em relação a seus investimentos de unidades de negócio: investimento prioritário; investir ou crescer; investimento cauteloso ou manter; expansão limitada ou colheita; desinvestir, colher ou vender.

Leia também: Saiba o que é Marketing de Performance

  • Investimento prioritário: cenário mais otimista de todos.
    • Força competitiva: alta;
    • Atratividade do mercado: alta.
  • Investir ou crescer:
    • Força competitiva: média ou alta;
    • Atratividade do mercado: média ou alta.
  • Investimento cauteloso ou manter:
    • Força competitiva: alta;
    • Atratividade do mercado: baixa.
  • Ou então:
    • Força competitiva: média;
    • Atratividade do mercado: média.
  • Expansão limitada ou colheita:
    • Força competitiva: média;
    • Atratividade do mercado: baixa;
  • Ou então:
    • Força competitiva: baixa;
    • Atratividade do mercado: média.
  • Desinvestir, colher ou vender: cenário mais pessimista de todos.
    • Força competitiva: baixa;
    • Atratividade do mercado: baixa.

Como montar uma Matriz GE?

  • Levantamento

Elabore uma lista com todos os itens que a sua marca oferece, ou seja, seus produtos e/ou serviços.

  • Classificação

Na hora da classificação, coloque-os na ordem crescente de recursos utilizados, para viabilizá-los.

  • Unidades de negócio na Matriz GE

Insira as unidades na Matriz GE, para fazer uma análise individual de cada item.

  • Análise cautelosa

Por fim, julgue se deve aumentar, manter ou diminuir os investimentos de acordo com o quadrante selecionado. Ou seja, é possível compreender visualmente a situação do negócio como um todo, para então focar nas estratégias de marketing, sabendo o que deve ser priorizado no momento.

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  5. O novo caminho do consumidor
  6. O paradoxo do marketing para consumidores conectados
  7. Mudança de poder para os consumidores conectados
  8. Como criar inclusividade e sustentabilidade para a sociedade
  9. Como tornar a tecnologia mais pessoal, social e experimental
  10. A mesma estratégia não serve para todos
  11. Arquétipos dos setores e melhores práticas
  12. Customer experience (CX) – As máquinas são legais, mas o ser humano tem emoções
  13. Marketing centrado no ser humano para atração de marca
  14. Marketing omnichannel para compromisso com a marca
  15. Marketing de conteúdo para curiosidade pela marca
  16. Marketing de engajamento para afinidade com a marca
  17. Marketing direcionado por dados – Como criar um ecossistema de dados para uma melhor seleção de mercados-alvo
  18. Marketing preditivo – Como antecipar as demandas do mercado com ações proativas
  19. Marketing contextual – Como criar uma experiência personalizada de percepção-e-resposta
  20. Marketing aumentado – Como entregar interações humanas empoderadas pela tecnologia
  21. Marketing ágil – Como executar operações maiores e mais ágeis

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