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Influenciadores digitais: como eles impactam as estratégias de marketing digital no Brasil

Desde a pré-história, a espécie humana se reúne em comunidades com objetivos comuns – e este padrão permanece até os dias hoje. Foi a comunicação um dos principais pontos de partida para o avanço da evolução. Por meio dela, foram estruturados os diversos tipos de sociedade e estabelecidos padrões de convivência social. Hoje, vivenciamos a era da comunicação em tempo real, da instantaneidade, graças, principalmente, ao aprimoramento da tecnologia e o maior acesso a ela, chegando ao fenômeno dos influenciadores digitais, que discutiremos mais para frente.

Tudo isso é fruto da busca por novas formas de relações sociais, estruturadas em torno de notícias e conteúdos atualizados, em um ambiente colaborativo e complexo, em um mundo de indivíduos ativos conectados, que produzem conhecimento e conteúdo de maneira coletiva.

A comunicação mediante o uso de tecnologias, contudo, não é algo muito antigo na sociedade. Podemos citar alguns exemplos, como a TV e o rádio. Nesses casos, porém, a comunicação se dá – ou dava – de um para todos. Isto é, de um único emissor a variados receptores. Desde o surgimento destes meios de comunicação, os consumidores tentam manter um canal de diálogo com os meios. Assim como os jornais têm a “Carta dos Leitores”, as rádios sempre abriram espaço para os telefonemas dos ouvintes. Conforme a tecnologia evoluiu até a chegada das mídias sociais, essa via de mão dupla se multiplicou e ganhou outro formato.

A simbiose do ser humano com a tecnologia já é tão grande que raramente é percebida, a ponto de não ser possível discernir claramente onde ela começa e onde ela termina. Isso mostra uma incrível capacidade de adaptação aos novos canais de comunicação, que surgem com uma velocidade nunca vista.

Essas mudanças impactaram a sociedade de diferentes maneiras, nos negócios, no consumo, no trabalho, gerando assim um novo modelo de economia e novos desafios para as empresas. Paralelo à evolução da comunicação e da sociedade, o marketing também se transforma. Hoje, as marcas precisam olhar para as pessoas como seres completos e complexos, que têm angústias e preocupações. Por isso, novos valores precisam ser incorporados em suas mensagens: respeito às diferenças, solidariedade, transparência, interdependência, respeito ao outro e ao meio ambiente. Assim, dentro desse contexto, novas experiências são proporcionadas para que toquem o lado emocional do consumidor, gerando assim, naturalmente, mais confiança e respeito dele e da sociedade.

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Tudo isso leva a um modelo de relacionamento mais horizontal, por meio do qual os consumidores acreditam mais uns nos outros do que nas empresas, o famoso “boca a boca” como uma maneira confiável de propaganda. Um ambiente mais colaborativo, inovador e autêntico, no qual as pessoas buscam valores reais, de envolvimento, de sentir a marca com a qual elas estão interagindo.

As relações estão cada vez mais diretas, com pessoas buscando resolver suas dificuldades sem contar com as grandes instituições, como governos ou multinacionais.  

Marketing digital: as mídias sociais como ferramenta de decisão de compra para os brasileiros

A ascensão das mídias sociais potencializou a troca entre os consumidores, tornando assim o processo da decisão de compra mais suscetível a opiniões de terceiros do que nunca. Soma-se a isso, ainda, o fato de as mídias sociais, naturalmente, gerarem a sensação de proximidade com pessoas com interesses em comum e fornecer recompensas emocionais, como o prestígio e a sensação de pertencimento.

A importância dessas redes pode ser traduzida em números. Segundo o levantamento da Comscore, divulgado em março de 2023, o Brasil possui mais de 131,5 milhões de contas ativas em mídias sociais. Desse total, ao menos, 127,4 milhões são de usuários únicos, com uma média mensal de 46 horas de conexão por pessoa.

Desenha-se, com isso, um contexto no qual há uma parcela significativa da população brasileira acessando mídias digitais, que trazem recompensas emocionais, ao mesmo tempo em que os algoritmos agrupam pessoas com interesses em comum. Isso favorece a criação de comunidades, que se consolidam à medida que acontece troca de interações, comentários, compartilhamentos, reacts, dentre outros recursos que, disseminam opiniões, propagação de ideias e até mesmo informação.

Porém, ainda que essas comunidades estabeleçam formas de comunicação mais horizontais, que dão espaço à multiplicidade, é preciso refletir sobre o surgimento dos usuários com maior nível de influência social.

Hoje, com as mídias sociais, essa influência ganha números e impactos que antes eram inimagináveis. Se apenas um seleto grupo de pessoas era formador de opinião, atualmente, essas mídias transformam pessoas comuns em influenciadores digitais, capazes de impactar até milhões de pessoas, pautando comportamentos e tendências, além de criar players dentro do mundo digital.  

Compreender as particularidades, complexidades e influências desse novo cenário é uma questão vital para as marcas hoje em dia. Entender como esse universo vem modificando o dia a dia e a maneira como as pessoas interagem com as marcas, impacta diretamente no planejamento de marketing das empresas. Nesse sentido, surgem os desafios de acompanhar essas mudanças de comportamento, repensar paradigmas e mentalidades sem, no entanto, perder de vista a essência da marca.

A comunicação digital como ferramenta para relações mais horizontais com as marcas

Pode-se dizer que, uma nova surgiu, como um momento que exige coragem das marcas para revisar paradigmas, questionar hierarquias, ampliar os horizontes e reavaliar as suas relações em um movimento em direção ao futuro.

Cada vez mais, a comunicação deixa de ser somente o conjunto de ações que objetivam tornar comum uma mensagem ou anúncio, e passa a agregar um conjunto de plataformas de troca de informação e de estabelecimento de relacionamentos. Essa revolução acelerou o acesso à informação, o compartilhamento de ideias, e abriu espaço para o relacionamento em rede.

É possível identificar como o próprio amadurecimento da internet trouxe inovações importantes que reforçam o caráter relacional da comunicação digital. Isso nos leva a uma comunicação mais horizontal, que dá espaço para a multiplicidade.

A internet é a mais incrível ferramenta de generatividade já criada pelo homem, porque permite a geração espontânea de conteúdo autoral, bidirecional e multidirecional. 

As redes sociais tiveram papel fundamental nesse cenário, por serem mais atrativas e fáceis de usar, e por contarem com um potencial de alcance gigantesco. Essa relação horizontal não só se concretizou como também se tornou a base da comunicação e do marketing atualmente, provando que a verdadeira revolução não acontece quando a sociedade adota novas ferramentas, mas sim quando adota novos comportamentos.

Essa riqueza da troca de informação, assim como a facilidade da colaboração e do desenvolvimento de relacionamentos sociais, coloca em xeque atitudes individualistas.

Vivemos hoje em um mundo totalmente novo, que se transformou com a conectividade e a transparência proporcionada pela internet, abrindo espaço para conteúdos com informação de cultura, entretenimento, sustentabilidade, lazer, ou seja, um espaço para a originalidade e autenticidade.

Segundo um levantamento feito pela RD Station, 61,5% dos usuários brasileiros de mídias sociais utilizam esses canais para pesquisar informações a respeito de marcas e produtos. O mesmo estudo também revela que, 42% dos usuários de TikTok no Brasil, utilizam a plataforma para curtir e acompanhar os vídeos de marcas e empresas que gostam.

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Os influenciadores como ponte entre marca e consumidor

O que leva uma pessoa a seguir um influenciador? As respostas são diversas, mas, existe um aspecto básico: a identificação com os gostos e as ideias transmitidas. Além disso, podemos dizer que são bons contadores de histórias – “storytelling” –, com narrativas que facilitam essa proximidade com o público, criando, muitas vezes, nichos de mercado com potencial de mídia, influenciando diretamente no comportamento de consumo. Isso faz com que influenciadores digitais de segmentos específicos, com menos seguidores, tenham tanta importância quanto aqueles com grande audiência.

Dessa forma, nota-se a ocorrência de um fenômeno interessante. Independentemente do volume de informação oficial disponível sobre uma marca ou produto, os círculos sociais seguem sendo uma das principais fontes de influência para o consumidor, demonstrando assim como o público contemporâneo se orienta a partir da opinião de terceiros, seja observando uma avaliação de 2 estrelas sobre um produto ou assistindo a um influenciador que acompanha dizer que não gostou da experiência. Tudo isso supera as comunicações de marketing e até as preferências pessoais.

Muitos classificam os influenciadores digitais como mídias autônomas, com uma imagem forte e íntegra, construída a partir de grande legitimação no ambiente digital. É comum, inclusive, essa legitimação acontecer mediante a exposição da sua própria vida pessoal, da sinceridade do cotidiano – e essas características atraem o interesse das marcas, que aproveitam essa relação de emoção, amor e respeito, para fortalecer a credibilidade das campanhas publicitárias com os influenciadores do seu público-alvo.

Assim, é possível definir esses influenciadores digitais como o “boca a boca 2.0”. Afinal, confiar na opinião de amigos, familiares, de pessoas próximas sempre foi uma das formas mais utilizadas na hora de decidir uma compra.

A influência é um conceito intrínseco. Todos os dias, somos expostos a ideias, opiniões, ideologias e atitudes por diversos atores da sociedade. A história está repleta de influenciadores. Podemos citar Cristo, Sócrates, Platão, Napoleão, Eistein, Gandhi, e outros mais recentes como Mandela, Lincoln, Obama e Steve Jobs. Essas diversas influências divergentes e complexas condicionam a sociedade à mudança de hábitos e atitudes, na construção de um “ethos” social.

O termo influenciador digital é recente, mas o fenômeno em si aparece antes da web 2.0 com o surgimento dos blogueiros (“Bloggers”), ainda que em um ambiente mais restrito. Na sequência, apareceram os vlogueiros (“Vloggers”), que depois foram substituídos por “Youtubers” – com a popularização do YouTube. E, apenas em 2015, nasce o termo influenciador digital, que surge da necessidade de classificar algumas pessoas que estavam impactando em diversas plataformas diferentes de mídias sociais. Em 2016, o dicionário Oxford – um dos mais importantes do mundo – oficializou o termo “Youtuber” em suas páginas.

Cada vez mais, a web tem se tornado um ambiente de opiniões e de participação do consumidor e dos influenciadores digitais, que de certa forma criam seus públicos em torno de opiniões e gostos específicos, tornando esse sentimento de pertencimento ainda maior, criando um laço de proximidade.

Relação marcas x influenciadores digitais

Os influenciadores digitais têm suas próprias características individuais. É preciso identificá-los e classificá-los dentro desse universo digital. Podemos apontar cinco principais tipos de influenciadores:

Celebridade: pessoa famosa com grande alcance, mas sem relevância com o tema da marca;

Celebridade com relevância: pessoa famosa com total afinidade com a marca, que tem boa chance de impactar grandes audiências e convertê-las;

Autoridade: pessoa técnica, respeitada em determinado assunto;

Jornalista: trabalha na mídia tradicional e tem grande impacto por conta disso;

Micro influenciadores: pessoas com menos seguidores, mas com nicho de mercado bem definido.

Trabalhar com os microinfluenciadores digitais é umas das tendências já consolidadas no marketing digital, pela facilidade de aplicar ações mais segmentadas, que possibilitam uma taxa de conversão maior, muitas vezes, com um custo mais baixo, se comparado a outros perfis.

Esse cenário implica também em uma grande preocupação para marcas com relação ao impacto que suas ações podem causar. A web não só ampliou esse impacto como também diversificou os riscos. Todas essas pontas de relacionamento têm de manter a imagem positiva da marca, sua reputação e um conjunto de sentimentos como respeito, confiança e admiração.

Essa é uma época em que a experiência e a interatividade são pontos essenciais nas estratégias de marketing digital das empresas e, mais do que comunicar da maneira correta, é preciso aprender a se relacionar com o seu público neste novo cenário, incentivando-o a multiplicar a mensagem transmitida. Afinal, cada pessoa impactada pode falar da sua marca para seus 100, 200, 1 mil seguidores, ou milhões de outras pessoas se acontecer uma viralização.

Em outros termos, o digital imprime muito bem essa força de compartilhamento, de viralização, resultando em um cenário com características relevantes para o crescimento de adesão das empresas.

Neste momento em que muitas marcas já se posicionam de maneira diferente para atingir esse potencial, é comum vê-las engajadas sobre alguma causa social, compartilhando das mesmas angústias e preocupações que seus consumidores, evidenciando que, de fato, os conhece e os trata como um ser completo e complexo, com mente, coração e alma. Para isso, é necessário muito diálogo, e as redes sociais e os influenciadores digitais têm exercido um papel fundamental nesse diálogo entre marca e consumidor.

Por isso, a melhor forma de manter esse diálogo é entregando conteúdos interessantes, relevantes e úteis para um público claramente definido. Do outro lado, é importante que esses conteúdos estejam carregados de identidade da empresa, muitas vezes, contando histórias – “storytelling” –, criando conexões ainda mais profundas. Isso leva a crer que o marketing digital não deve mais ser considerado apenas sinônimo de vendas e métricas, mas sim a principal vertente de uma empresa para conquistar a confiança do consumidor, capaz de quebrar o bloqueio da publicidade tradicional.

Não é possível afirmar que as mídias tradicionais vão acabar, mas certamente elas vão dividir cada vez espaço com esses novos modelos, com níveis diferentes de participação, num cenário em constante transformação. Ademais, as inovações trazidas pelas tecnologias digitais não invalidam as tecnologias anteriores, mas trazem uma ressignificação dos processos de comunicação.

Segundo o estudo AdSpend do IA Brasil em parceria com a Kantar Ibope Media, em 2022, a publicidade digital do País, o que inclui parceria com influenciadores, movimentou R$ 32,4 bilhões, representando uma alta de 7% em relação ao ano anterior.

Essa nova abordagem do marketing, que combina ações do on-line e off-line entre e marcas e clientes, complementa a conectividade máquina a máquina com o toque pessoa a pessoa para fortalecer o engajamento dos consumidores. Um cenário que privilegia a criação de novos espaços e narrativas para as marcas se comunicarem com seus consumidores, de uma maneira mais relevante e engajada.

A evolução dos conceitos de marketing

Um mundo conectado, o conceito de mix de marketing evoluiu para acomodar mais participação do cliente. O mix de marketing – os 4Ps – deve ser redefinido como os 4Cs: cocriação “co-creation”, moeda “currency”, ativação comunitária “communal activation” e conversa “conversation”.

Nessa abordagem, a cocriação é a nova estratégia para o desenvolvimento de produtos, envolvendo os clientes na concepção, conseguindo melhores taxas de sucesso. O conceito de precificação também vem evoluindo, saindo de um preço estático para um dinâmico, com base na demanda e capacidade do mercado. O canal, com certeza, vem sofrendo as maiores mudanças, o conceito de distribuição ponto a ponto tem grande vantagem nessa era da economia compartilhada, protagonizada por empresas como “Airbnb”, “Uber” etc.

Da mesma forma, a promoção também vem se modificando, saindo de uma relação unilateral – com empresas enviando mensagens para os consumidores -, para um ambiente mais aberto para o consumidor reagir a essas promoções. A proliferação das mídias sociais é um dos fatores que permitiu essa reação, fomentando o surgimento de plataformas como “TripAdvisor” e “Yelp”, criando um ambiente ideal para essa conversa entre consumidor e marca.

Ao mesmo tempo em que os conceitos-chave do marketing tradicional vêm evoluindo, a jornada que o consumidor faz até comprar o produto também está se modificando. O modelo mais conhecido e usado era o AIDA: atenção, interesse, desejo e ação. Esse modelo vem sofrendo diversas interpretações durante os últimos anos.

O mais recente modelo foi apresentado por Derek Rucker, da Kellogg School of Management, que propõe o modelo dos 4As: assimilação, atitude, ação e nova ação. Nesse modelo mais recente, os estágios do interesse e do desejo são simplificados em atitude. Um novo estágio, ação nova, é acrescentado, pretendendo rastrear o comportamento pós-compra do consumidor. Esse caminho reflete um lado pessoal e direto, semelhante a um funil.

Ele, então, propõe uma nova abordagem aos 4As, devido às mudanças que a era da conectividade trouxe para o processo os 5As, que seriam: assimilação, atração, arguição, ação e apologia. Na era da pré-conectividade, um consumidor determinava sua atitude em relação às marcas. Já na era da conectividade, a atração inicial de uma marca é influenciada pela comunidade em torno do consumidor. Na era da pré-conectividade, a finalidade era a retenção e recompra. Na era da conectividade, a finalidade é a disposição para defender uma marca.

Para entender as marcas, os clientes agora se conectam ativamente entre si, desenvolvendo relacionamentos de pesquisar e defender. Dependendo da tendência da conversa, a conexão pode fortalecer ou enfraquecer a atração da marca. Ele aponta ainda que o novo caminho do consumidor não é necessariamente um funil fixo. Ele pode ser um espiral, e não necessariamente passar pelos 5As. Ele pode saltar de categorias.

O maior objetivo das campanhas de marketing é conduzir os consumidores da assimilação à apologia, fazendo com que desenvolvam uma sensação de forte fidelidade à marca, refletida em retenção, recompra e defesa da marca perante seus amigos, o famoso “eu recomendo”.

Para otimizar sua campanha de marketing, essa classificação em três principais fontes de influência: própria, dos outros e externa, é conhecida como Zona POE. A influência externa vem de fontes desconhecidas pelo consumidor, são mensagens por meio de propaganda e outras formas de comunicação.

Essa influência ainda é administrável e controlável para as marcas. A influência dos outros também é oriunda do ambiente externo, que geralmente são pessoas de círculos próximos, como amigos e familiares, na forma de propaganda boca a boca. Podemos adicionar nesta classificação os sistemas on-line de avaliação. Apesar do esforço das marcas, essa influência é difícil de ser gerenciada e ocorre por meio do marketing de comunidade, no qual as empresas precisam promover ambientes para a discussão entre empresa e as comunidades. Já a influência própria vem de si mesmo, resultado das experiências passadas e interações com a marca.

O consumidor comum geralmente é impactado pelas três influências, variando de mercado para mercado. Apesar das variações, é possível afirmar que os consumidores, hoje, se apoiam mais nas influências dos outros.

Além disso, um levantamento feito pela MindMiners aponta que, 81% dos entrevistados assumem que leem os comentários e opiniões de outros usuários antes de comprar um produto pela primeira vez, e 71% deles confiam plenamente nas avaliações. Outro dado importante são as impressões negativas. Segundo a pesquisa, elas são as que mais impactam na decisão de compra: 83% admitiram que comentários depreciativos costumam ser mais relevantes do que os positivos.

Leia também: As influentes subculturas digitais: juventude, mulheres e netizens

Novas necessidades do consumidor e influenciadores com poder de redefinição de práticas do mercado

 O consumidor contemporâneo tem necessidades diferentes daquelas consolidadas pelas gerações anteriores, tais como economia compartilhada, instantaneidade e integração omnichannel. Por isso, ele precisa ser impactado de outras formas, entre elas o marketing de conteúdo, a estratégia de gestão de relacionamento com os clientes por meio das redes sociais, intensificação do uso de big data, dentre outras coisas.

Esses novos hábitos e avanços tecnológicos trouxeram novas estratégias no processo de comercialização. Hoje, a venda de produtos por meio de lojas virtuais e clubes de assinaturas são realidade, e trazem uma agilidade e uma dinâmica completamente diferente para o mercado. Ao mesmo tempo em que essas novas formas de comercialização são mais complexas, elas promovem mais competitividade e, pela possibilidade de abrangência de território, também permitem maior crescimento do negócio.

Com essa intensificação da conectividade, o relacionamento nas mídias sociais e a velocidade da troca de conhecimento e/ou informação vêm impactando diretamente o modo como as empresas vêm se relacionando com o seu público. É um cenário muito dinâmico, onde tudo está disponível em tempo real. São novos modelos de negócios em narrativas diferenciadas e públicos fragmentados, de nicho, em ambientes tensionados pela potencialidade de diferentes discussões/participações com hierarquias de ação diferentes.

A cultura da comunicação de nicho e a criação de estratégias de conteúdo por meio da cultura da participação e da convergência de mídia passam a ser premissas da atuação dos influenciadores, que por sua vez criam uma lógica de valor de conteúdo a ponto de torná-lo relevante, compartilhável e engajado, reforçando os laços entre as comunidades de fãs ao redor desses sujeitos na rede.

Não há dúvidas de que, os influenciadores digitais têm redefinido as práticas e dinâmicas dos mercados contemporâneos ao se consolidarem como figuras de destaque no ambiente digital. Uma pesquisa do Ibope Inteligência de 2021 revela que, 52% dos brasileiros que estão nas mídias sociais seguem, pelo menos um influenciador. Porém, cabe a reflexão: o que o “usuário comum” absorve dessas pessoas? Um levantamento da Invesp pincela uma parte disso, apontando que 72% dos consumidores passam a confiar mais em uma empresa depois que ela é recomendada por um influenciador. Não só isso. A pesquisa ainda aponta que 92% dos entrevistados confiam em avaliações de influencers ao invés de propagandas tradicionais e recomendações de celebridades.

E o que explica esse alto poder de influência? Não existe uma única resposta para essa pergunta. No entanto, existem elementos que nos ajudam a compreender isso. Como os influenciadores digitais possuem maior liberdade de criação, a mensagem transmitida por eles está, naturalmente, mais carregada de originalidade e autenticidade, elevando assim as chances de aceitação dos seguidores.

Contudo, isso está longe de significar que a fórmula mágica para as marcas é sair fazendo parcerias a rodo com influenciadores. Assim como qualquer outra decisão de uma empresa, é algo que requer estratégia antes, durante e depois da ação, assim como compreender detalhadamente por que faz sentido para o seu negócio fazer uma parceria com um influenciador e, o mais importante, compreender por que faz sentido para o seu público-alvo.

O digital nos trouxe um mundo de dados, porém, é preciso transformá-los em informação, da informação para o conhecimento, do conhecimento para o insight, para aí sim chegar num valor para a marca. Estamos obesos de informações e anoréxicos de insights.


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Fortaleça a presença digital da sua marca unindo estratégias de SEO e Google Ads

Estar presente no Google pode significar a captação de leads total ou a sobrevivência para muitas empresas. Com isso, muitos gestores consideram apenas a estratégia paga da plataforma, o Google Ads, renunciando a possibilidade de um trabalho sobre o Search Engine Optimization (SEO), que diz respeito ao rankeamento orgânico. É fato que isso se trata de uma escolha estratégica de trabalho. Porém, o que os especialistas em marketing digital recomendam é a união do SEO e Google Ads, para fortalecer a presença da marca no maior buscador de resultados do mundo.

Leia também: Veja 7 passos para fazer uma transformação digital na sua empresa

O Google Ads está diretamente relacionado à melhora de performance em curto prazo. A lógica é simples, assim que concluído o investimento, o anúncio é catapultado para os primeiros resultados. Há pesquisas que apontam que 75% dos usuários nunca passam da primeira página do Google após uma pesquisa. Isto é, ocupar as posições do topo do buscador coloca, automaticamente, a sua marca na frente de centenas ou milhares de concorrentes.

Ainda no que diz respeito ao Ads, vale pontuar que, não basta apenas ter os anúncios em posição privilegiada no Google. É necessário também um planejamento de palavras-chave, mapeamento, público-alvo, dentre outros elementos que contribuirão com a conquista de leads qualificados para a empresa. Afinal, de que adianta estar na primeira posição do Google se aquilo está sendo exibido para uma pessoa que não tem qualquer relação com a persona da minha marca?

Se o Google Ads leva a minha marca para o topo do buscador, qual o sentido de utilizar estratégias de SEO?

SEO e Google Ads

Essa é uma pergunta que faz muitas marcas desconsiderarem a possibilidade de um trabalho com SEO, visto que, com o Ads as necessidades de divulgação são supridas imediatamente. No entanto, existe uma condição para que isso aconteça, a manutenção financeira das campanhas periodicamente. Em outras palavras, quando a marca para de pagar, ela desaparece do buscador tão rápido quanto apareceu.

Leia também: Mobile marketing: o que é e qual a sua importância?

Desse modo, o SEO surge como uma estratégia complementar na medida em que, leva o nome da empresa para os primeiros resultados organicamente, em médio e longo prazo, a depender do segmento. Portanto, à medida que ganha visibilidade e conhecimento de marca – nível de familiaridade das pessoas com o produto ou serviço – com os anúncios, é importante criar conteúdos para o site, para fortalecer a performance orgânica dele. Assim, caso seja necessário descontinuar os anúncios, há duas grandes vantagens aqui desenhadas: 1 – A sua marca não desaparece por completo do Google. 2 – Os usuários clicarão nos resultados dela, porque terão familiaridade com o nome da empresa, estratégia essa trabalhada ao longo dos meses ou anos de investimentos em anúncios.

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Segundo pesquisa, WhatsApp e Instagram lideram número de downloads nos smartphones brasileiros

De acordo com a pesquisa Uso de Apps no Brasil, publicada pelo Panorama Mobile Time/OpinionBox, 59% dos celulares brasileiros possuem o WhatsApp baixado. Sendo assim, em dupla com o Instagram, são os aplicativos mais instalados nos smartphones do País.

A pesquisa ainda afirma que o WhatsApp é o aplicativo mais vezes aberto durante o dia, enquanto o Instagram é o campeão no quesito tempo de uso, no qual 36% dos entrevistados afirmaram passar mais tempo na rede social do que em qualquer outro app.

WhatsApp e Instagram: Top 3 dos apps prediletos do Brasil é da Meta

WhatsApp e Instagram

Além da predileção pelo WhatsApp e Instagram, outro aplicativo da Meta fecha o top 3 dos aplicativos mais adorados pelos brasileiros, o Facebook. Segundo a pesquisa, ele está presente na tela inicial de 39% dos smartphones do País.

Leia também: Conheça algumas ferramentas de acessibilidade digital e amplie a inclusão da sua marca

TikTok em franca ascensão

A pesquisa ainda revelou que, o TikTok está em crescimento elevado, ocupando posições privilegiadas em diversos cenários analisados. A saber, o app figura na décima posição do ranking dos aplicativos mais comuns nas telas iniciais, além de receber uma parcela significativa do tempo diário dos brasileiros (3%).

Sendo assim, surpreendentemente, a rede social chinesa já está instalada em 41% dos smartphones, ultrapassando plataformas, como o Twitter (33%) e o LinkedIn (31%). Esses dados mostram que o TikTok é uma plataforma em forte crescimento e que vem ganhando cada vez mais espaço na vida dos brasileiros.

Leia também: O Analytics tradicional será desativado em 1º de julho: veja como o Google Analytics 4 pode ajudar a sua empresa

Confira outras descobertas feitas pela pesquisa Panorama Mobile Time/OpinionBox

Entre outros dados levantados pelo estudo, podemos citar:

– O Messenger teve a maior perda de participação na tela inicial dos smartphones dentre todos os apps monitorados, com diminuição de 7 pontos percentuais em um ano;


– Metade dos entrevistados disseram que, se pudessem instalar um único app no smartphone, instalariam o WhatsApp. Na sequência, vem o Instagram (15%), o YouTube e o Facebook com, respectivamente, 5% e 3%.

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Conheça algumas ferramentas de acessibilidade digital e amplie a inclusão da sua marca

A acessibilidade digital visa que todos possam acessar sites e utilizar as tecnologias on-line, tornando a internet um lugar inclusivo para pessoas com deficiências visuais, auditivas, motoras, cognitivas ou com qualquer outra dificuldade relacionada ao seu uso. Mas você sabe quais são os recursos disponíveis para o site da sua empresa? As soluções incluem ferramentas auxiliares, para que os sites sejam compatíveis com os dispositivos de assistência.

Leia também: Mobile marketing: o que é e qual a sua importância?

  • Modo de segurança para epilepsia: umedece a cor e remove piscadelas, permitindo que pessoas com epilepsia usem o site com segurança e elimine os riscos de convulsões resultantes de flashes e telas piscando.
  • Modo deficiente visual: melhora o visual do site para componentes que englobam pessoas com deficiência visual, degradação, visão de túnel, catarata e glaucoma. 
  • Modo de deficiência cognitiva: ajuda a focar em conteúdo específico a partir da divisão do conteúdo em elementos essenciais, para o entendimento do site com maior facilidade.
  • Modo compatível com TDAH: reduz os níveis de distração e melhora o foco. Para isso, cria um estímulo visual similar a um foco de luz, no conteúdo.
  • Modo cegueira: Permite usar o site com o leitor de tela.

Todos esses recursos estão disponíveis no nosso site e, assim como nós, outras empresas também podem utilizá-los em seus sites e/ou aplicativos, promovendo, de fato, uma inclusão que leve autonomia para as pessoas. Mas, as ferramentas não param por aí, existe um grande leque de opções para computadores, hardwares e softwares, de adaptações possíveis a serem feitas por quem visa atender a todos. Entre essas possibilidades estão ampliação de tela e alto contraste para pessoas com baixa visão, mouses e teclados adaptados para pessoas com deficiência física, tradutores de Língua Portuguesa para Libras para pessoas surdas.

Leia também: O que as empresas têm a aprender com as novas Inteligências Artificiais (IA): ChatGPT e Bard?

Estar atento a acessibilidade digital é também garantir que seu site chegue ao potencial máximo de usuários, sem distinções ou empecilhos. Vale destacar que, as pessoas com deficiência são as mais atingidas com as dificuldades de navegar na web, o que pode por vezes restringir suas possibilidades. De acordo com o Censo Demográfico do IBGE (2010), mais de 23% da população brasileira apresenta algum tipo de deficiência. Isto é, promover a inclusão também se trata de cumprir uma função social e colocar em prática os valores de uma empresa preocupada com a democratização de seus produtos ou serviços. 

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LinkedIn para empresas: confira boas práticas orgânicas que vão ajudar a sua página

Fazer uma campanha no LinkedIn costuma exigir um orçamento maior em relação a outras mídias sociais, como o Instagram e o Facebook. Dessa forma, muitas marcas ficam receosas em explorar o recurso da plataforma de maneira independente, para reforçar o seu posicionamento de marca, conquistar clientes e, por fim, otimizar os seus resultados. Por isso, no conteúdo de hoje, elaboramos algumas boas práticas orgânicas para você que gerencia páginas do LinkedIn para empresas.

As boas páginas de LinkedIn para empresas devem ter um bom “cartão de visitas”

Antes de iniciar ou retomar a criação de conteúdos, faça um check-up na página da sua marca. A foto do perfil e a imagem de capa estão adequadas? Transmitem confiança para um cliente ou parceiro potencial? Responda essas perguntas com sinceridade e tome as devidas providências. Além de um visual que valorize e esteja de acordo com a sua identidade, também é importante se atentar para o preenchimento dos campos da página, para que fique o mais completo possível.

Agora sim, publique regularmente!

Assim como qualquer outra mídia social, é importante que a empresa se mantenha ativa, publicando regularmente – uma vez por dia ou três vezes por semana, por exemplo. Caso contrário, gera a sensação de descontinuidade das operações ou de abandono.

Porém, além de fazer publicações costumeiramente, é importante que a página da empresa faça isso com conteúdos relevantes.

O que é relevante a página da minha empresa postar no LinkedIn?

Linkedin para empresas

É muito importante que a empresa faça posts relevantes para o seu público. Do contrário, do ponto de vista do usuário, não fará sentido continuar sendo um seguidor ou se tornar um. Então, publique ou compartilhe artigos de stakeholders da companhia ou de parceiros.

Divulgação de pesquisas, tendências ou comunicados sobre envios de obrigações legais também enriquecem bastante o teor dos conteúdos. É imprescindível que sejam de fontes confiáveis.

O compartilhamento de uma notícia acompanhado de uma opinião de um especialista da empresa também contribui para enriquecer o debate, visto que acrescenta conhecimento técnico, elevando a credibilidade da marca com o seu know-how.

E claro, o LinkedIn é uma rede social, de conexões geradas por empresas formadas por seres humanos, então, lembre-se de fazer publicações do time, seja comemorando uma meta batida, uma nova parceria ou um simples café da manhã.

Publique e compartilhe vídeos e imagens

Vídeos e imagens, de modo geral, chamam mais a atenção do usuário. Por isso, evite ao máximo a exclusividade do formato textual na sua página. Explore a utilização de fotos bem compostas, em boa resolução, e vídeos relevantes para o seu público.

No caso das imagens, quando for mais de uma, elas podem ser compactadas em um único PDF e publicadas como um “documento”. Dessa forma, ficam como um carrossel semelhante ao do Instagram, tornando-as muito mais interessantes visualmente.

Leia também: Conteúdos em vídeo alcançaram 99% da população brasileira em 2022, aponta pesquisa

É uma mídia social, portanto, interaja

É muito importante que a empresa “diga” coisas no LinkedIn, claro. No entanto, é igualmente relevante que ela dialogue e interaja com a sua audiência, respondendo comentários, mensagens, parabenizando parceiros por suas conquistas, agradecendo clientes pela confiança se for mencionada.

Além de demonstrar cordialidade, por meio de uma troca legítima de ideias, auxilia na tração e no desempenho orgânico na página.

Utilize hashtags relevantes

A prática de adicionar hashtags contribui para que a publicação seja descoberta de forma orgânica. Ou seja, permite que, quando um usuário estiver procurando por um assunto, produto ou serviço, a sua publicação apareça como uma das opções de pesquisa.

Com isso, além de usar as populares – ou do momento – utilize também as relevantes para aquele serviço que está sendo divulgado e a empresa presta.

Dê preferência para os processos de comunicação personalizados

Embora a automação economize tempo, ela também pode ser prejudicial à imagem da marca. Por isso, evite ao máximo as mensagens padrão disponibilizadas pelo LinkedIn. Não são nada atrativas. E mais, ao criar um canal de comunicação, no qual a pessoa é chamada pelo nome, você está demonstrando sinais de cuidado, e colocando em prática a máxima de tratar cada cliente como único.

Leia também: Como construir uma lista orgânica de e-mail marketing eficaz

Por que terceirizar a gestão da página do LinkedIn da sua empresa para uma agência de comunicação?

A depender da empresa, a gestão da página do LinkedIn pode exigir uma flexibilidade maior do que a esperada. Por isso, se possível, considere terceirizar a gestão da página do LinkedIn para uma agência de comunicação.

Além de produzir os conteúdos de forma rotineira, ela poderá monitorar mais de perto os resultados, ter ideias sobre publicação coerentes com o seu público, bem como fazer consultorias para o dia em que decidir investir em anúncios da plataforma e de forma mais assertiva, visto que conta com profissionais da área.

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Saiba o que é Marketing de Performance

Antes de comprar um anúncio, a empresa realiza diversas pesquisas para saber qual será a melhor estratégia. No entanto, também é preciso saber se o público foi atingido de fato, caso contrário, todo o planejamento pode ser comprometido. E é justamente nesse quesito que se enquadra o Marketing de Performance.

Para entender melhor sobre o assunto, é preciso saber que essa categoria de marketing se enquadra no meio digital. Assim como as demais estratégias, o planejamento está direcionado para atingir o maior número de pessoas, porém, esse caso conta com um grande diferencial.

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Ao contrário das outras estratégias, o Marketing de Performance se destaca por ser uma publicidade no lugar certo e na hora certa, um método que possibilita economia de gastos com anúncios que nunca convertem. Ao aplicar essa metodologia, é possível pagar somente quando os consumidores se engajarem com o seu anúncio, uma vez que a marca saberá onde investir e quais serão os resultados exatos dessa decisão.

Confira algumas dicas para implementar o Marketing de Performance na sua empresa

1. Defina os seus segmentos com exatidão

Quanto mais específica for a sua audiência, mais específico é o seu anúncio. E quanto mais específico for o seu anúncio, mais relevância ele tem para a sua audiência.

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2. Opte pelo SKAG

Simplicidade é o melhor caminho. Por isso, evite complicar demais no momento de escolher as palavras-chave. Por mais tentador que possa parecer, colocar um número elevado de palavras-chave só irá complicar sua estratégia de Marketing de Performance. Quanto mais palavras-chave você escolher, em mais SERPs você vai pedir para o Google colocar você. Escolha 20, e você terá que trabalhar com bocado de palavras no seu texto de vendas.

Por isso, opte apenas por uma para cada grupo de anúncio (SKAGs).

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3. Entenda a importância de escrever bons títulos

Por ser o primeiro contato que o público tem com o seu anúncio, é fundamental que o título seja chamativo e o prenda. Também é importante se lembrar de ser direto.

4. Vá além do Google e do Facebook

Você provavelmente está fazendo publicidade no Google e Facebook pelos mesmos motivos que todos estão fazendo. Mas se você dedicar um pouco mais de tempo para explorar redes de nicho menores, vai encontrar plataformas onde os seus anúncios vão gerar um ROI ainda maior.

Leia também: Entenda melhor a diferença entre Público-alvo e Persona

5. Compre os melhores horários

Apostar em um anúncio significa trazer pessoas para o seu site e eventualmente as convencer. Por isso, uma das estratégias mais efetivas de Marketing de Performance é planejar um bom horário para o anúncio aparecer.

É importante monitorar a campanha e avaliar os melhores horários. O período da tarde, por exemplo, apresenta muito mais chances de converter o público em novos clientes.

6. Use listas de remarketing para Anúncios de Rede de Pesquisa (RLSAs)

Apostar em termos mais amplos pode parecer arriscado, mas em certas circunstâncias, dar lances em termos populares ou nomes de concorrentes pode ser uma excelente ideia.

As RLSAs permitem que rankear os termos mais amplos para os consumidores para quem você estiver fazendo remarketing. Sendo assim, o seu anúncio vai aparecer para os usuários que já visitaram o seu site antes.  Isso significa que você pode dar lances nos termos amplos para maximizar o seu alcance e ainda evitar novos custos, uma vez que o anúncio só vai rodar para os visitantes anteriores. Coloque o que você aprendeu sobre Marketing de Performance em prática!

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O que é Branding e por que sua empresa necessita dele?

Desde o seu surgimento, o marketing passou por fases que giram em torno de três grandes disciplinas: a gestão de produto, de clientes e de marca.

Nesse último aspecto, um dos itens que mais se destaca é a identidade visual, na qual relacionamos o termo marca a um logotipo, cores e símbolos. Porém, seu real significado vai além.

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Na realidade, marca é todo o conjunto de experiências e sentimentos que o consumidor vivenciou e criou a partir da sua empresa, desde sua primeira impressão, ao que ele viu e ouviu sobre ela.

Isto é, tudo aquilo que o indivíduo experimenta, somados aos contextos sociais, culturais e econômicos, forma o que chamamos de marca.

Com o surgimento do Branding, o principal objetivo das marcas atentas às tendências do marketing é garantir que essas experiências sejam positivas, já que se trata do processo de gestão de uma marca, que inclui desde o planejamento, passando pela estruturação, até a promoção da mesma.

As experiências positivas, a qualidade de seus produtos e serviços, bem como a identificação dos clientes com seus valores definirão se a marca será ou não uma líder de mercado como a Apple, Nike e Coca-Cola se tornaram.

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A partir da prática de Branding é possível manter os colaboradores motivados, cuidar da imagem e reputação de uma marca, adaptar seu posicionamento e trazer cada vez mais visibilidade. Dentro desse processo existem alguns termos que necessitam de criação e gerenciamento:

  1. Identidade da marca;
  2. Plataforma da marca;
  3. Arquitetura da marca;
  4. Extensões da marca;
  5. Employer Branding;
  6. Percepção da marca;
  7. Consistência da marca.

A partir do Branding, uma marca pode impactar positivamente a vida das pessoas, sem ele, são apenas nomes, e nomes não vendem, não conectam e não se relacionam com o público.

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Entenda melhor a diferença entre público-alvo e persona

Ao criar um negócio ou repensar as ações de marketing de uma empresa, é preciso passar pela definição do público-alvo. Porém, nos últimos anos as marcas têm se atentado para uma nova modalidade técnica para conhecer melhor o cliente, a criação de uma persona. Confira nosso conteúdo de hoje e entenda melhor a diferença entre público-alvo e persona e como ambos podem ser vantajosos para sua companhia. 

O público-alvo é utilizado para fazer a definição socioeconômica do consumidor para iniciar uma campanha de marketing. Dessa forma, traz informações bem amplas como gênero, idade, estado civil, formação escolar, hábitos de compra, além da profissão e região do país onde mora.

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Mais complexa: persona traz informações além do público-alvo

Com as redes digitais e o alto volume de dados que as empresas podem ter em mãos para trabalhar, surgiu a persona, que se trata de uma estruturação mais complexa em relação ao público-alvo, já que é o perfil do cliente ideal. Desse modo, além do que já é abordado pelo público-alvo, na persona é possível encontrar: nome fictício, breve história sobre o cotidiano da persona, estilo de vida, redes sociais favoritas, bem como valores pessoais, hobbies, dúvidas e ambições. Veja esse comparativo, em tópicos, entre público-alvo e persona.

Público-alvo

  • estado civil;
  • formação;
  • gênero;
  • hábitos de compra;
  • idade;
  • profissão; e
  • região do país.

Persona

  • um nome fictício, para facilitar a conexão;
  • uma breve história sobre o dia a dia da persona;
  • profissão;
  • hábitos de compra;
  • estilo de vida;
  • redes sociais favoritas;
  • hobbies;
  • valores;
  • dores relacionadas ao seu produto;
  • dúvidas;
  • ambições.

Agora que você sabe mais sobre a diferença entre público-alvo e persona, confira esse exemplo prático de persona

Márcia tem 37 anos, ganha entre R$ 10 mil e R$ 20 mil e trabalha como gerente de RH em uma empresa de tecnologia de médio porte em São Paulo. Em seu dia a dia, enfrenta as dificuldades de muito trabalho para um time de apenas 1 colaborador e 1 estagiário. É casada, tem um filho pequeno que acabou de entrar para a escola e suas redes sociais favoritas são o Facebook e o Instagram para a vida social e o LinkedIn para recrutar profissionais e acompanhar as notícias do seu setor. Gosta de viajar com a família e ir a concertos aos fins de semana.

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Veja quais os benefícios e quando usar a persona

  • Melhor linguagem;
  • Em quais redes sociais investir em anúncios;
  • Quais assuntos abordar;
  • Formatos de conteúdo ideais;
  • Palavras-chave;
  • Em quais meios de comunicação investir;
  • Oportunidades de upsell e cross sell;
  • Melhores momentos para ofertar um produto;
  • Estilo e periodicidade do email marketing.

Assim, ao criar uma conexão mais próxima com o cliente, a marca compreende melhor suas necessidades e consegue assim adotar uma linguagem específica para se comunicar com ele, entender quais redes sociais vale o investimento em anúncios, escolher o melhor momento para oferecer um produto novo, bem como estilo e periodicidade de e-mail marketing.

Com isso, o marketing da sua empresa fica mais sofisticado e os clientes muito mais satisfeitos por terem uma marca que os compreenda e faça o necessário para atender suas, respectivas, demandas. Pronto para colocar em prática na sua empresa o que acabou de conferir sobre público-alvo e persona?

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Marketing local: confira algumas dicas que podem ajudar a sua empresa

De acordo com dados da consultoria Empresômetro divulgados em fevereiro de 2019, pelos menos 13,5 milhões de empresas são classificadas como pequenas no Brasil, o que representa 70% dos empreendimentos nacionais. Dentre esses milhões estão iniciativas locais que se dedicam a prestar serviços e produtos para determinados bairros e regiões. Diante de uma realidade em que consumidores utilizam canais digitais para achar algum lugar que supra suas, respectivas, necessidades, o investimento em marketing local pode fazer uma boa diferença.

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Com isso, uma das ferramentas que mais podem ajudar a colocar o nome da marca em mais evidência na região é o Google My Business. Com esse recurso – em que as empresas aparecem em um box da primeira página do buscador – o resultado relacionado à sua empresa acontece por meio da geolocalização e pode vir acompanhado de imagens, endereços, avaliação de clientes, despertando assim o interesse em novas pessoas.

Otimize também seus resultados no Google com SEO

Ao conhecer o nome da empresa, uma das coisas que o usuário pode fazer é pesquisar por um eventual site da marca. Nesse contexto, é benéfico atender alguns requisitos, como ter um layout especial para dispositivos móveis, adotar estratégias de SEO (Search Engine Optimization), além de inserir um mapa com a sua localização, telefone e link de contato do WhatsApp. Tudo para a pessoa ter à mão o que ela precisa para contatar o seu serviço de imediato.

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Além de um bom posicionamento no Google, o negócio local também pode investir em conteúdos específicos para o Instagram e página do Facebook. Nessas plataformas, é possível postar periodicamente os serviços prestados, as novidades, além de construir um laço mais próximo com os clientes, demonstrando que está aberto a dialogar com as pessoas da região, seja esclarecendo dúvidas ou agradecendo um elogio.

Marketing local em tempos de crise

Atualmente, em meio à pandemia de coronavírus, grandes marcas e influenciadores digitais têm se mobilizado para incentivar a preferência pelos negócios locais que, dentre as empresas, são quem mais têm sofrido os impactos da quarentena. Com isso, o marketing local pode ser muito útil em ampliar o famoso boca a boca e fazer com que o nome da marca chegue a mais pessoas.

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Além disso, adequar a cartela de produtos, oferecer promoções e divulgar essas novidades nas redes sociais frequentemente são formas interessantes de atrair e fidelizar clientes. Porém, adotar um bom tom é tão importante quanto as publicações em si. Por isso, contar com uma agência de comunicação pode ser essencial para ajudar o seu negócio nesses tempos e conquistar a credibilidade da região.

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Como o Marketing Digital pode ajudar a vencer a crise

A crise do coronavírus testará todos nós, mas os empresários precisam pensar a longo prazo e continuar construindo suas marcas, protegendo sua equipe e honrando seus valores. E nada melhor do que ter uma Agência de Comunicação ao seu lado nesse momento tão complexo.

Se você trabalha com diferentes canais de vendas e/ou diferentes produtos, comece agora mesmo a medir quais deles são mais ou menos afetados pela crise. É bem provável que você tenha que fazer alterações na sua estratégia de marketing digital, canais e distribuição de produtos em uma velocidade absurda. Ter estes números em mãos vai te ajudar a tomar decisões mais assertivas.

Pode parecer besteira em um primeiro momento, mas a sua dedicação (principalmente se você for o único gestor do negócio), será altamente responsável pelo sucesso das suas ações.

Planejar seu retorno para o mercado, pensar em novas formas de distribuição e concentrar esforços em atendimento ao cliente podem te colocar em uma posição de vantagem quando o mercado voltar ao normal. Por isso, nada de braços cruzados. É hora de trabalhar!

Primeiro Lave as Mãos!

primeira fase - dicas de planejamento
marketing digital

Converse com seu consumidor

É preciso entender os cenários, seja por chat, Instagram, Facebook, WhatsApp etc. Vale perguntar como o cliente está, como ele prefere que a entrega seja realizada… É muito importante esse relacionamento agora.

marketing digital

Adequar a operação

Focar em novas parcerias de entregas e reforçar o serviço de delivery é uma boa opção. É o momento de reinventar o negócio. É possível rever a abordagem e não perder a oportunidade.

marketing digital

Ordem, coordenação e planejamento

Essas são as palavras chaves para passar por uma crise. Você precisa planejar suas ações e avaliar todos os cenários. Nada sai do papel sem que tenha sido validado dentro de um planejamento antes. Planilhe tudo. Este tipo de dado te dará a segurança necessária para tomar decisões.

marketing digital

Controle financeiro

Como você deve ter percebido, durante uma crise tudo muda rápido demais! É importante também que você saiba exatamente quanto dispõe de fluxo de caixa e reserva financeira para manter a sua operação caso as coisas compliquem.

marketing digital

Repense seus preços

Em geral, a precificação de produtos envolve algumas regras básicas. É preciso levar em conta questões como o seu preço de mercado e as despesas da empresa. A pandemia do novo coronavírus, porém, traz um contexto diferente para os empresários. Mesmo recorrendo às entregas, a tendência é que seja mais difícil manter o ritmo de vendas de antes. Vale recorrer também, em menor ou maior medida, a promoções e condições mais atrativas, como entregas grátis.

Oportunidades

Além de rever seu portfólio de produtos/serviços, as novas necessidades dos clientes criam oportunidades de inovação para os seus negócios. Não fique focado em ações defensivas. Aproveite este momento para inovar em torno de oportunidades emergentes. Fique de olho nos sinais que o seu consumidor dará.

segunda fase - invista em marketing digital

No momento em que o cliente se retraiu e está praticamente recluso em casa, os donos de pequenos negócios precisam usar o marketing digital para chegar até o público. Use a tecnologia a seu favor!

Comunicado e posicionamento

O primeiro passo é deixar claro que você se preocupa com a segurança de seus funcionários, clientes e stakeholders. Utilize o poder do seu blog e das mídias sociais para fazer publicações informando as soluções adotadas. Conte também com uma estratégia de e-mail marketing para ampliar essa mensagem.

Use a força dos vídeos

Grave vídeos mostrando para o público os procedimentos que você está realizando para garantir a segurança de todos. O ideal é que o vídeo seja o mais ilustrativo possível. Além disso, tenha um posicionamento positivo, mostrando que estão sempre a disposição dos seus clientes e parceiros.

Ofereça conteúdo de valor

O que as pessoas mais buscam nesse momento é um pouco de conforto e uma forma de diminuir as incertezas. Por isso, é a hora de pegar ainda mais leve nas estratégias. Ofereça conteúdo aos clientes sem a intenção de venda imediata, apostando na construção de um relacionamento que, depois, poderá trazer frutos.

Humanize sua marca

Compartilhar os bastidores do seu negócio também pode ajudar a se conectar melhor com os clientes – e servir de base para apoiá-los. Vale ainda compartilhar as dores do negócio, como o desafio de enfrentar essa crise. As pessoas têm um carinho por negócios locais.

Invista na geração de leads

Em linhas gerais, leads podem ser definidos como pessoas (ou empresas) que entraram em contato com sua empresa e têm potencial para se tornarem clientes. Mesmo que eles não fechem negócio agora, ter essa base de pessoas pode gerar resultados no médio e longo prazo. Uma das formas comuns de gerar leads é oferecer algo de valor, como um conteúdo, por meio de um cadastro.

Invista em anúncios 

Embora a construção de relacionamento a longo prazo seja importante, estratégias de curto prazo ajudam a ganhar fôlego neste momento. Uma das possibilidades é investir em anúncios em plataformas online, como o Google e as próprias redes sociais.

Defina objetivos – e meça os resultados

Para que os anúncios, a comunicação ou qualquer outra estratégia dê certo, é preciso antes ter definido bem os seus objetivos. A análise de dados é especialmente útil nessa hora, ajudando a definir os pontos fortes e fracos e a mapear as próximas decisões.